Ordem dos Médicos defende alargamento da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 acima dos 65 anos

A Ordem dos Médicos defende que a vacina da AstraZeneca deve ser administrada para pessoas com mais de 65 anos. O bastonário da Ordem, Miguel Guimarães, e o Gabinete de Crise para a Covid-19 consideram que existem “dados suficientemente robustos” para este alargamento.

“Na sequência da evidência científica e dos dados mais recentes que têm vindo a ser conhecidos em relação às diferentes vacinas“, bastonário da Ordem e gabinete de crise defendem que a vacina da AstraZeneca seja alargada aos maiores de 65 anos, lê-se em comunicado. Em fevereiro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) determinou que esta vacina deve ser preferencialmente utilizada para pessoas até aos 65 anos de idade, até novos dados estarem disponíveis.

A Organização Mundial de Saúde e a Agência Europeia do Medicamento já recomendaram a vacina da AstraZeneca acima dos 65 anos. Ainda esta terça-feira, a França decidiu alargar a administração da vacina a este grupo, depois de resultados “muito encorajadores” de um estudo realizado na Escócia.

Para além disso, a Ordem argumenta também que seria “benéfico o alargamento do intervalo entre as duas doses da vacina do laboratório farmacêutico Pfizer”. A DGS já decidiu alargar de 21 para 28 dias o intervalo da toma entre a primeira e a segunda dose desta vacina, passo que vai permitir vacinar mais 100 mil pessoas até ao final de março.