Plano de desconfinamento tem várias velocidades e não tem datas
Equipa de peritos entregou ao Governo um esboço para um plano muito diferente daquele que foi implementado em maio de 2020. Segunda-feira será apresentado na reunião do Infarmed, segundo o Expresso.
O primeiro-ministro António Costa pediu, no início de fevereiro, a um grupo de especialistas que preparasse o plano de desconfinamento do país. O primeiro esboço foi já entregue em São Bento e será apresentado na reunião do Infarmed na próxima segunda-feira, segundo avança esta sexta-feira o jornal Expresso (acesso pago). O plano de saída será feito de forma faseada e sem estar condicionado ao calendário.
A equipa de peritos — que é liderada por Óscar Felgueiras, da ARS/Norte, e por Raquel Duarte, pneumologista e ex-secretária de Estado — entregou um plano muito diferente daquele que foi implementado em maio de 2020, de acordo com informações a que o semanário teve acesso. No ano passado, havia três fases definidas pela data. Desta vez, mais do que o calendário serão critérios de saúde pública que irão desbloquear a etapa seguinte. As campanhas de rastreio e de vacinação serão por isso determinantes e está previsto um reforço de ambas em em abril.
Além do timing, há outra diferença relacionada com a execução. O plano de desconfinamento terá dois níveis: um implica o levantamento de atividades a nível nacional e outro a nível local. O Expresso refere ainda que esta diferenciação regional não agrada a todos os partidos, apesar de ter o apoio do PSD. Na semana passada, António Costa já tinha garantido que o desconfinamento será “gradual, progressivo, diferenciado em função de tipos de atividade, porventura diferenciado em função de localizações, sempre associados a critérios objetivos”.
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