Rendas subiram 5,5% em ano de pandemia, metade do aumento de 2019
Em ano de pandemia, as rendas das casas subiram 5,5% para uma média de 5,61 euros por metro quadrado. Foi metade do aumento registado em 2019.
À semelhança do que aconteceu com o preço das casas, que subiram mais de 8% no ano passado, também as rendas ficaram mais caras. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as rendas da habitação subiram 5,5% para uma média nacional de 5,61 euros por metro quadrado, contudo, a subida foi metade da observada em 2019.
No final do ano passado estavam realizados 79.878 contratos de arrendamento de alojamentos familiares no país, o que mostra uma subida de 9,7%, pondo fim a uma tendência de descidas. Neste período, o valor mediano das rendas subiu 5,45% para 5,61 euros o metro quadrado, acima dos 5,32 euros observados em 2019, ano em que a subida foi o dobro: 10,8%.
Evolução das rendas das casas em Portugal
Houve 34 municípios com rendas acima do valor nacional, mantendo-se a capital como a zona mais cara. Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), onde foram celebrados 26.461 contratos de arrendamento — cerca de um terço do total –, o valor mediano das rendas fixou-se nos 8,57 euros por metro quadrado. Contudo, se considerarmos apenas o município de Lisboa — o mais caro do país –, os valores sobem para 11,46 euros por metro quadrado.
Entre as freguesias de Lisboa, Penha de França e Beato destacaram-se ao serem as únicas que registaram uma subida do valor mediano das rendas: 5% para 11,11 euros por metro quadrado e 3,5% para 10,64 euros o metro quadrado, respetivamente. Todas as restantes viram as rendas caírem, com destaque para a Estrela e Campo de Ourique que registaram as maiores descidas: acima de 13% para cerca de 12 euros o metro quadrado.
Por sua vez, a Área Metropolitana do Porto (AMP) observou um preço mediano de rendas de 6,12 euros por metro quadrado, uma subida de 6,4%. No município do Porto, as rendas fixaram-se em 8,83 euros, caindo, contudo, 1,5% face a 2019. Das sete freguesias da Invicta, apenas três assistiram a uma subida das rendas: Campanhã, Ramalde e Bonfim. A União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde continua a ser a mais cara, com um preço mediano de 9,5 euros por metro quadrado (-4,9%).
(Notícia atualizada às 11h42 com mais informação)
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