Portugal quer até 4,25 mil milhões em dívida de curto prazo
O IGCP vai recorrer a leilões de dívida de longo prazo para obter financiamento, mas também a operações de curto prazo. Conta emitir até 4,25 mil milhões em bilhetes do Tesouro neste trimestre.
Portugal vai regressar em breve aos mercados para se financiar. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai recorrer a emissões de obrigações do Tesouro, mas também a bilhetes. Em dívida de curto prazo conta obter até 4,25 mil milhões de euros neste segundo trimestre do ano.
“O IGCP prevê emissões de obrigações do Tesouro através da combinação de sindicatos e leilões”, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão. Estes leilões serão “realizados à 2.ª ou 4.ª quartas-feiras de cada mês”, nota o IGCP.
Além dessas operações, em que Portugal tem beneficiado de juros muito baixos, à boleia da “bazuca” do Banco Central Europeu, pretende manter operações de financiamento de curto prazo regulares, nas quais tem alcançado sucessivamente taxas negativas.
A primeira operação com bilhetes do Tesouro vai ter lugar a 21 de abril, com um leilão a três e 11 meses com o qual pretende encaixar até 1.250 milhões de euros, estando agendado outro idêntico para junho, com o mesmo valor indicativo.
Em maio, o IGCP conta realizar um leilão a seis e 12 meses, com o lançamento de novas linhas para estas maturidades, sendo que neste caso o montante máximo a emitir será até 1.750 milhões de euros.
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