Precisa de um crédito pessoal? Veja quanto cobra cada banco pelo dinheiro extra
Para os portugueses que continuam a recorrer aos bancos para terem um dinheiro extra para realizarem os seus projetos pessoais, o ECO mostra-lhe quem cobra mais e menos pelo crédito pessoal.
Num ano que fica marcado pela pandemia de Covid-19, os portugueses optaram por pedir menos dinheiro aos bancos para consumo. Efetivamente, dados do Banco de Portugal mostram que o valor concedido pelas financeiras para esta finalidade em 2020, fixado nos 5,8 mil milhões de euros, foi o mais baixo desde o ano de 2015.
Ainda assim, são muitos os que continuam a recorrer aos bancos para obterem algum dinheiro extra para realizarem os seus projetos pessoais. Com essa ideia em mente, o ECO fez o levantamento da oferta base, a taxa fixa, disponibilizada por 13 entidades bancárias distintas ao nível do crédito pessoal.
Para isso, comparámos a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global) associada a cada um desses produtos, de forma a percebermos quais os bancos que estão a cobrar mais pelo crédito pessoal. Isto porque, tal como esclarece o Banco de Portugal, a TAEG mede, precisamente, “o custo do empréstimo para o cliente, por ano, em percentagem do montante emprestado“.
Para o segundo trimestre do ano, o Banco de Portugal definiu os 13,2% como a taxa de juro máxima a ser aplicada pelos bancos para os créditos pessoais sem finalidade específica, para utilização no lar, consolidados ou para outras finalidades. É uma taxa máxima, que não pode ser ultrapassada.
No seu produto base de crédito pessoal a taxa fixa, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o ActivoBank estão a cobrar uma TAEG de 9,2%, apresentando neste momento a melhor oferta do mercado entre os bancos.
Mas para além destas duas, existem outras instituições bancárias que disponibilizam créditos pessoais com um custo que não supera os 10%. É o que acontece com o Banco Best e com o Banco Montepio, com taxas de juro de 9,5% e de 9,8%, respetivamente.
Já o produto “Crédito Imediato BPI” tem algumas particularidades que devem ser tidas em conta, pois a TAEG aplicada pelo banco varia consoante a duração do contrato estabelecido. Assim, para empréstimos com a duração entre 12 e 24 meses, a taxa de juro aplicada é de apenas 9,8%. Porém, esse valor sobe para os 11,6% e para os 11,7%, respetivamente, para contratos com a duração entre 25 e 36 meses e entre 37 e 60 meses.
Mais perto do meio da tabela, na casa dos 11%, estão ainda alguns bancos, como é o caso do Bankinter (11,3%), do BCP (11,6%), do Santander Totta (11,6%) e do Crédito Agrícola (11,9%). Por sua vez, o Novo Banco e o BNI Europa apresentam, para os seus principais créditos pessoais, taxas de juro de 12,1% e de 12,7%, respetivamente.
Na base desta tabela, considerando apenas o leque dos bancos tidos em conta para esta análise, o Abanca e o EuroBic são aqueles que apresentam as taxas mais elevadas. Se a primeira destas instituições bancárias quase que alcança a taxa de juro máxima definida pelo Banco de Portugal, ficando-se pelos 13,1%, o preçário do EuroBic mostra-nos que este banco atinge o valor limite fixado pelo regulador, com o seu Crédito Pessoal Standard a ter uma TAEG de 13,2%.
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