Vendas da Nestlé sobem para 565 milhões em ano de pandemia

A Nestlé Portugal conseguiu escapar, de certa forma, ao impacto da pandemia. No ano passado, a empresa aumentou as vendas em mais de 4%.

Num ano marcado pela pandemia, a Nestlé Portugal conseguiu escapar. A subsidiária da empresa suíça encerrou 2020 com um aumento de 4,2% nas vendas, que atingiriam os 565 milhões de euros. Foram mais 30 milhões de euros do que no ano anterior.

“2020 foi um ano único e trágico”, começou por dizer Paolo Fagnoni, diretor-geral da Nestlé Portugal, em conferência de imprensa esta quarta-feira. “Mas estou certo de que os resultados em 2020 são uma confluência da grande confiança dos principais stakeholders. Vivemos em 2020 um crescimento contínuo de confiança“, acrescentou o responsável, antecipando os resultados positivos que a empresa alcançou em território nacional.

No ano passado, as vendas da Nestlé Portugal cresceram 4,2% para 565 milhões de euros, equivalente a um aumento de 30 milhões de euros face a 2019. “Em 2020, por diferentes combinações de situações, [os resultados] foram ótimos”, acrescentou o diretor-geral, adiantando que a empresa cresceu “acima do mercado” em 2020, atingindo 35% da quota de mercado nas categorias onde opera.

Os investimentos em inovação e operações totalizaram 71 milhões de euros no ano passado, em linha com as exportações que cresceram 7% para um total de 96 milhões de euros. A empresa não revela o lucro, dado ser parte do Grupo Nestlé, mas Paolo Fagnoni disse apenas que “o lucro do ano passado foi um dos melhores dos últimos anos”.

Ao nível de produtos, o lançamento de cápsulas de café deu um boost à empresa, e estas alcançaram uma quota de mercado de 38,4%, revelou Carla Parreira, responsável financeira da empresa. A marca Nestum “reinventou-se” e manteve 91% das preferências dos consumidores na categoria de cereais para adultos, uma tendência também observada na marca Cerelac.

Investir nos colaboradores

Naquele ano, a Nestlé também se reinventou e investiu quase seis milhões de euros nos colaboradores. Adicionou um prémio nos primeiros meses da pandemia aos trabalhadores das fábricas e centros de distribuição e iniciou a testagem massiva dos mesmos. Menos de uma semana depois de a pandemia ter aparecido, a empresa colocou 1.300 colaboradores a trabalharem a partir de casa, ficando apenas 2% de ocupação nos escritórios.

Ainda a nível da diversidade, a empresa atingiu em 2020 a paridade de género, tendo atualmente 50% de colaboradores mulheres e 50% homens. Aqui, 51% dos cargos de chefia são desempenhados por mulheres e em todos os níveis da organização há uma política de não discriminação salarial.

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