Continental Mabor vai expropriar terrenos para investir mais 42 milhões em Famalicão

  • Lusa
  • 15 Abril 2021

Governo declarou a utilidade pública da expropriação de terrenos para a criação do parque industrial da Continental Mabor. Objetivo é potenciar a oferta de pneus fabricados e aumentar produção.

O Governo declarou a utilidade pública da expropriação de terrenos para a criação do parque industrial da Continental Mabor em Lousado, Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, segundo despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

O despacho, assinado pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinha que se trata de um projeto reconhecido com o estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN), prevendo um investimento de 42 milhões de euros e a criação de 55 postos de trabalho diretos.

Alude ainda à “idoneidade e credibilidade” do promotor, à “comprovada” viabilidade económica do modelo projetado e à “suscetibilidade de sustentabilidade ambiental”.

O projeto tem a pronúncia favorável de todas as entidades com direito de voto que integram a Comissão Permanente de Apoio ao Investidor, da Câmara de Vila Nova de Famalicão, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e do Instituto do Turismo de Portugal.

Com o parque industrial, a Continental pretende expandir a unidade fabril e as áreas de armazenagem, bem como criar infraestruturas (designadamente, estacionamento e balneários) para servir o aumento de trabalhadores esperado.

O objetivo é potenciar a oferta de pneus fabricados na unidade de Lousado, diversificar o portfólio de produtos e aumentar a produção.

No entanto, a empresa não conseguiu adquirir 55 das frações de terrenos necessárias para construir o parque industrial, por recusa da proposta, falta de resposta dos proprietários ou falta de interesse na contraproposta, pelo que, em novembro de 2018, decidiu requerer a expropriação por utilidade pública, agora concedida.

O despacho do ministro Siza Vieira data de 08 de abril.

A fábrica da Continental em Lousado conta com cerca de 2.300 trabalhadores, tendo já produzido 350 milhões de pneus desde que, há 30 anos, se instalou naquela freguesia de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga.

Em 2019, a faturação ascendeu a 833 milhões de euros.

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