Há sete concelhos e duas freguesias fora da última fase de desconfinamento
São oito os concelhos que ficam de fora da última fase de desconfinamento. Em Odemira as restrições aplicam-se apenas a duas freguesias, estando as restantes na mesma fase que o resto do país.
São sete concelhos portugueses e duas freguesias aqueles que ficam de fora da última fase do desconfinamento. Depois da reunião do Conselho de Ministros, que teve lugar esta quinta-feira, António Costa anunciou quais os concelhos que avançam para a próxima fase e quais os que vão ficar para trás.
Já na última fase dez concelhos não tinham avançado para a terceira fase de desconfinamento (quatro recuaram e seis estagnaram) e outros 13 levaram um “aviso” de que poderia acontecer o mesmo esta semana, caso não controlassem a pandemia. Para a próxima fase avançam “270 dos 278 concelhos” do território continental, revelou António Costa.
Segundo os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde, referentes à última sexta-feira, havia 43 concelhos que na zona laranja da matriz de risco, por terem mais de 120 casos por 100 mil habitantes. No entanto, para o desconfinamento ser travado precisavam de ter essa incidência há, pelo menos, duas semanas. “Devemos ter em conta que se em duas avaliações sucessivas os mesmos concelhos estiverem acima do limiar de risco, não devem avançar as medidas de desconfinamento”, explicou o primeiro-ministro no início de abril. Por isso é que o número de concelhos que efetivamente fica de fora da última fase de desconfinamento é inferior aos concelhos assinalados pela DGS.
A maioria dos concelhos viu uma evolução positiva, contudo António Costa deixou uma lista de 27 concelhos que “devem estar alerta”: Alijó, Alpiarça, Arganil, Batalha, Beja, Boticas, Cabeceiras de Baixo, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Coruche, Fafe, Figueiró dos Vinhos, Lagos, Lamego, Melgaço, Oliveira do Hospital, Paços de Ferreira, Penafiel, Peniche, Peso da Régua, Ponte da Barca, Póvoa de Lanhoso, Tábua, Tabuaço, Vidigueira e Vila Real de Santo António. “Com uma segunda avaliação negativa terão de ou ficar retidos ou recuar no processo de desconfinamento”, avisou o primeiro-ministro.
Dos quatro concelhos que há duas semanas tinham recuado para a primeira fase de desconfinamento (Moura, Odemira, Portimão e Rio Maior), dois mantêm-se, mas com uma situação muito específica: Odemira. Neste concelho apenas duas freguesias têm de se reger pelas regras da primeira fase de desconfinamento (São Teotónio e Longueira/Almograve), uma espécie de cerca sanitária. As restantes freguesias do concelho avançam para a última fase.
Dos seis concelhos que estagnaram há duas semanas (Alandroal, Albufeira, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande, Penela) apenas Carregado do Sal permanece na segunda fase, os restantes passam para a última fase como o resto do país.
Já dos 13 concelhos que foram avisados (Aljezur, Almeirim, Barrancos, Mêda, Miranda do Corvo, Miranda do Douro, Olhão, Paredes, Penalva do Castelo, Resende, Valongo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão), Aljezur e Resende recuaram para a segunda fase e Miranda do Douro, Paredes e Valongo permanecem na terceira fase.
A avaliação a cada concelho passará a ser semanal, explicou o primeiro-ministro. Assim, já para a semana os 27 concelhos avisados poderão ter que pôr um travão no desconfinamento.
(Notícia atualizada às 21h13)
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