Auditoria do Novo Banco confirma que governos de Passos e Costa não acautelaram interesse público, diz PCP
Comunistas dizem que "tanto a resolução do BES, decidida pelo governo PSD/CDS, como a privatização do Novo Banco, decidida pelo governo PS, não acautelaram o interesse público".
O PCP considera que a auditoria do Tribunal de Contas concluiu que as decisões tomadas nos governos de Passos Coelho e de António Costa sobre a resolução do BES e venda do Novo Banco “não acautelaram o interesse público”.
“As principais conclusões do relatório da auditoria do Tribunal de Contas ao financiamento público do Novo Banco confirmam aquilo que o PCP tem denunciado: tanto a resolução do BES, decidida pelo governo PSD/CDS, como a privatização do Novo Banco, decidida pelo governo PS, não acautelaram o interesse público“, afirmam os comunistas em comunicado enviado às redações.
Esta segunda-feira, o tribunal liderado por José Tavares divulgou o relatório da auditoria ao Novo Banco e que sublinha que não foi minimizado o risco moral de onerar os contribuintes nem o impacto para a sustentabilidade para as contas públicas, apontando falhas aos governos, ao Novo Banco e Fundo de Resolução.
“Como o PCP sempre sublinhou, foi e é inaceitável que seja o povo português a suportar os custos da resolução de um banco, para que o mesmo seja depois entregue novamente a um grupo económico privado, em vez de se garantir o seu controlo público, colocando-o ao serviço da economia nacional”, defende o partido liderado por Jerónimo de Sousa.
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