Salas de concentração, baloiços e muito espaço. Conheça o centro tecnológico da Accenture em Braga
Centro tecnológico de Braga assenta num novo conceito de escritórios adequado às novas tendências do mercado laboral. Zonas de brainstorming, baloiços e espaços de trabalho informais sem lugar fixo.
Com salas de concentração e colaboração, zonas de brainstorming, baloiços, horários flexíveis e muito, muito espaço livre. A Accenture Portugal continua a afirmar-se no país há mais de 30 anos. Em 2017, criou de raiz um centro tecnológico em Braga e passado quatro anos já tem o quádruplo dos colaboradores.
O open space de 1.750 metros quadrados conta com três áreas distintas, onde os espaços de trabalho são informais e não existem lugares definidos de forma a criar dinâmicas distintas entre as equipas. Os espaços são compostos por várias ilhas que permitem a partilha de ideias entre os colaboradores. Sap, sucesss factors, workday são algumas das mais de 40 ilhas espalhadas ao longo do centro tecnológico.
Os colaboradores são na maioria jovens oriundos da Universidade do Minho (71%) e são altamente qualificados, sendo que a grande maioria tem mestrado (73%). A managing director, responsável pelos centros de tecnologia da Accenture Portugal, Susana Mata, destacou que a “Universidade do Minho tem um peso fundamental na empresa desde o primeiro momento” e que tem sido “fundamental no sucesso da empresa”.
Para o ministro da Economia e da Transição Digital, que marcou presença no quarto aniversário do centro tecnológico, a Accenture é um “exemplo de empresa que consegue dar emprego qualificado para servir clientes em todo o mundo e estes são exemplos que temos de frutificar e ver crescer ainda mais”. Para Pedro Siza Vieira, o sucesso da Accenture “ilustra bem a potencialidade da transição digital e a capacidade que Portugal tem em encontrar recursos humanos qualificados”.
Siza Vieira sublinha o talento dos portugueses e destaca que “estão são cada vez mais bem qualificados e são apetecidos por muitas empresas em praticamente todo o mundo”. Uma opinião partilhada pelo presidente da Aicep que disse ao ECO que “a qualidade dos diplomados nacionais é reconhecida por todas as multinacionais em Portugal”.
Engenharia informática, engenharia de gestão de sistemas de transformação e informação, ciências da computação, engenharia biomédica. Regra geral, os trabalhos mais tecnológicos são mais direcionados para o sexo masculino. Uma realidade que não acontece no centro tecnológico de Braga, tendo em conta que a equipa é composta 55% pelo género masculino e 45% pelo feminino.
Para Susana Mata, o centro tecnológico de Braga “foi uma história de sucesso desde o início”. Atualmente, o Centro Tecnológico da Accenture em Braga conta com mais de 90 clientes de mais de 30 países e exporta 65% do seu negócio.
Um “sucesso” que começou com 100 colaboradores e conta atualmente com 400. Com este crescimento, a Accenture sentiu a necessidade de remodelar o Centro Tecnológico de Braga o ano passado. Os colaboradores ainda não tiveram oportunidade de ver a nova transformação, tendo em conta que devido à pandemia, todos os colaboradores estão em teletrabalho há cerca de 14 meses. No entanto, mesmo à distância de um clique a produtividade aumentou.
Depois desta experiência, a Accenture admite que quando a pandemia passar, adotar um modelo de trabalho hibrido é uma possibilidade.
Da universidade do Minho para a Accenture em Braga, o colaborador Ricardo Pereira desde que chegou à consultora só teve a experiência de trabalhar remotamente. Na comemoração do quarto aniversário teve a oportunidade de partilhar a experiência com o ministro da Economia. Ricardo Pereiro destacou que tendo em conta a integração que a empresa proporciona “nunca se sentiu sozinho em momento algum” e que se sente “em casa”, embora esteja à distância.
Quando o trabalho era presencial, o centro tecnológico de Braga usava uma metodologia chamado “Agile”, sobretudo “scrum”, um método usado por gigantes tecnológicos como a Google, Amazon ou Microsoft. Esta metodologia de trabalho consiste numa forma de trabalhar mais metódica.
O modelo tem por base uma abordagem interativa e que surgiu da necessidade de simplificar os processos de desenvolvimento de produtos e softwares. Os projetos são divididos por partes para permitir a maximização de tempo para a produção de trabalho útil, aumentar a qualidade das entregas, controlar o cronograma do projeto e o acompanhamento de todas as etapas de determinado projeto através de post-its coloridos.
A aposta em tecnologia é o motor de sucesso da consultora. Para o presidente da Accenture Portugal, José Gonçalves, “o digital apresenta-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento do país”.
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