easyJet quer pôr 90% da frota a viajar para “lista verde” do Reino Unido no verão

  • ECO
  • 20 Maio 2021

A easyJet quer maximizar as oportunidades na Europa este verão, altura em que alguns países já deixam entrar turistas britânicos. Companhia aérea tem registado forte aumento na procura para Portugal.

A companhia aérea easyJet prevê colocar quase toda a sua frota a transportar turistas para os destinos da “lista verde” do Reino Unido neste verão, onde se inclui Portugal, noticia o The Guardian.

A empresa perdeu 700 milhões de libras (cerca de 811 milhões de euros) no período de seis meses até março, marcado por uma queda de 90% no número de passageiros transportados.

Johan Lundgren, presidente executivo da easyJet, acredita que a empresa é a maior operadora de voos para os países da referida lista e já assiste a uma recuperação no número de voos a deslocarem do Reino Unido no início desta semana: “Com tantos governos europeus a facilitarem as restrições para se reabrirem ao turismo novamente, estamos prontos para aumentar significativamente os nossos voos no verão, para maximizarmos as oportunidades que vemos na Europa”, disse o gestor ao jornal.

“Temos a capacidade de nos flexibilizarmos rapidamente para operar 90% da nossa frota atual durante o período de pico do verão, para atender à procura”, acrescentou Lundgren.

A companhia aérea de baixo custo espera voar apenas cerca de 15% da sua capacidade de 2019 entre abril e junho com as restrições atuais, mas tem registado uma forte procura pelos mais de 100 mil novos lugares disponibilizados para Portugal depois de confirmado, a 7 de maio, que os cidadãos britânicos poderiam viajar para Portugal a partir desta segunda-feira.

Segundo o jornal britânico, o número de passageiros da easyJet caiu 89,4% nos seis meses até o final de março. A empresa voou apenas 14% de sua programação de voos de 2019 no mesmo período.

A receita total diminuiu, no período referido, de 2,38 mil milhões de libras no ano anterior para 240 milhões de libras (de 2,75 mil milhões para 278 milhões de euros). O prejuízo deverá situar-se entre os 690 milhões e 730 milhões de libras (entre 800 e 846 milhões de euros).

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