Hotéis no Porto com 76% de ocupação para a final da Champions

  • Lusa
  • 27 Maio 2021

Presidente da Turismo do Porto e Norte avança que a taxa de ocupação hoteleira ronda os 76% graças à final da Liga dos Campeões no Porto, mostrando-se “muito confiante” com o plano de contingência.

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal avançou esta quinta-feira que a taxa de ocupação hoteleira ronda os 76% graças à final da Liga dos Campeões no Porto, mostrando-se “muito confiante” com o plano de contingência delineado.

“A taxa de ocupação, neste momento, dos hotéis que estão abertos, está em cerca de 76% e muito devido a este fenómeno da Champions League, adiantou Luís Pedro Martins, em entrevista telefónica à agência Lusa, no âmbito da final da prova que vai ser disputada pelos ingleses Manchester City e Chelsea no sábado, no Estádio do Dragão, no Porto.

Luís Pedro Martins está satisfeito pelo facto de o mercado britânico poder viajar e pernoitar na cidade do Porto fora da ‘bolha’ dos adeptos dos clubes, explicando que esse facto vai ter impacto direto na economia, designadamente na restauração, animação turística, comércio e transportes.

Questionado sobre a confiança que tem no plano de contingência gizado para o jogo de futebol em contexto de pandemia da Covid-19 e que está a trazer milhares de adeptos ao Porto, o presidente da TPNP declarou que está “muito confiante” com o plano e com o trabalho que está a ser feito entre a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), UEFA, autoridades portuguesas e autarquia local.

“Estou muito confiante nas autoridades. Acho que tiveram todas tempo para perceber os riscos que significava receber esta final [da Liga dos Campeões]. Julgo que também tivemos tempo para aprender com erros recentes, relacionados diretamente com o fenómeno do futebol, e julgo que a cidade está preparada”.

A 13 de maio, Luís Pedro Martins apelava, em declarações à Lusa, às autoridades para uma “vigilância ativa” nos ajuntamentos relacionados com esta final da Liga dos Campeões.

Luís Pedro Martins indicou que o plano de contingência, que foi criado pela FPF, em articulação com o Estádio do Dragão e outras instituições e prestadores de serviços à prova, “terá de ser escrupulosamente cumprido” de acordo com as leis portuguesas.

“As autoridades também estarão aqui para as fazer cumprir”, sustentou.

Este plano da FPF para a circulação e contenção de adeptos do Manchester City e do Chelsea está complementado com o plano de contingência Covid-19 do Estádio do Dragão e com as estruturas e empresas públicas e privadas que prestam serviços, como, por exemplo, os autocarros para transportar os adeptos.

O presidente da TPNP explicou que os dois espaços ‘fan zone’ (Aliados e Alfândega) destinados aos adeptos das equipas inglesas vão ter, cada um, capacidade máxima para seis mil pessoas, e vão ser vigiados por agentes da PSP, Polícia Municipal e segurança privada.

Para entrar nos espaços é preciso ter bilhete e um comprovativo de teste à Covid-19 negativo, que depois é “trocado por uma pulseira pessoal e intransmissível, e que será a mesma pulseira para apresentar à entrada do Estádio do Dragão”, explicou o presidente da TPNP.

Os dois locais vão também estar abertos a adeptos que tenham entrado em Portugal por outras vias – que não os voos exclusivos -, desde que cumpram as condições de acesso, ou seja, ter bilhete e teste negativo à Covid-19.

No interior dos dois pontos de encontro haverá serviços de testagem à Covid-19 para o caso de o adepto ter perdido o atestado do seu teste.

O uso de máscara é obrigatório e ambos as ‘fan zone’ vão ter instalações sanitárias, serviços de restauração, sala de isolamento e serviço de primeiros socorros e emergência.

A final da edição de 2020/21 da Liga dos Campeões vai ser disputada pelos ingleses Manchester City e Chelsea no sábado, a partir das 20:00.

O Porto “foi escolhido para substituir Istambul, no seguimento das dificuldades intransponíveis de viagens dos adeptos ingleses, tendo em conta que a Turquia integra a ‘lista vermelha’ do Reino Unido”, referiu a UEFA para justificar a alteração do ‘palco’ da final da ‘Champions’, motivada pelos condicionalismos inerentes à pandemia de Covid-19.

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