Pandemia leva privados da saúde a fechar 2020 com resultados negativos
Maiores despesas e redução da atividade devido à Covid-19 penalizou resultados de três dos maiores grupos privados da saúde em Portugal. Ainda assim, investimentos continuaram.
Com a pandemia, que levou a maiores gastos e também uma redução da atividade assistencial, três dos maiores grupos privados de saúde em Portugal acabaram por fechar o ano de 2020 com prejuízos, avança o Público (acesso pago). Ainda assim, todos os grupos seguiram com os planos de investimentos.
Em 2020, o grupo Luz Saúde registou resultados negativos de 16,3 milhões de euros, enquanto a CUF teve prejuízos de 23,8 milhões e a Lusíadas Saúde de 18,5 milhões de euros. Apesar de se ter verificado alguma recuperação da atividade no final do ano, este não foi suficiente para contrabalançar o impacto da pandemia.
Mesmo com estes resultados, os grupos privados decidiram manter os planos de investimento, que envolveram a criação de novas unidades, bem como a expansão de algumas já existentes. No caso da Lusíadas rondou os 25 milhões de euros, na CUF o plano de investimentos tinha um valor total de 96,8 milhões de euros e na Luz Saúde foram realizados os investimentos previstos no valor de 67,9 milhões de euros.
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