Cidades europeias caem no ranking de qualidade de vida. Auckland lidera
Cidades da Nova Zelândia e Austrália dominam o ranking dos melhores sítios para viver elaborado pela Intelligence Unit do The Economist.
As medidas e restrições implementadas devido à pandemia prejudicaram a qualidade de vida nas cidades europeias, segundo indica um ranking da Intelligence Unit do The Economist (EIU, na sigla em inglês). Cidades do Velho Continente caem do topo da lista, que é agora liderado por metrópoles da Nova Zelândia, Japão e Austrália.
A coroa de melhor cidade para viver pertencia a Viena, já desde 2018, mas a capital austríaca caiu agora para o 12º lugar desta lista. As maiores quedas foram registadas pelas cidades alemãs Frankfurt, Hamburgo e Dusseldorf.
“A extensão na qual as cidades foram protegidas por fortes encerramentos de fronteiras, a capacidade de lidar com a crise sanitária e o ritmo com que lançaram campanhas de vacinação levaram a mudanças significativas nas classificações”, aponta a EIU.
Por outro lado, países que foram capazes de controlar a pandemia acabaram por se destacar neste índice. Auckland lidera, beneficiando do sucesso da Nova Zelândia em conter o surto, seguida por Osaca, no Japão, e Adelaide, na Austrália. As únicas cidades que não são destes três países no top 10 são Zurique e Genebra, na Suíça.
Já os Estados Unidos contrariam a tendência negativa sentida nas cidades europeias, à medida que as restrições sociais foram sendo levantadas. Todas as cidades norte-americanas, incluindo Honolulu e Houston, que deram os maiores saltos face ao último estudo, subiram nos rankings nos últimos seis meses.
A EIU sinaliza que um dos principais efeitos da pandemia foi uma queda no indicador que avalia os cuidados de saúde, registada na maioria das cidades em todo o mundo, com as cidades menos afetadas concentradas na Europa Ocidental e na região da Ásia.
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