Mais de 27 mil trabalhadores já foram colocados através do Ativar.pt

O programa Ativar.pt já levou à colocação de 15.500 estagiários, 9.100 a contratados e 2.900 a trabalhadores cujos contratos de estágios foram convertidos em contratos sem termo.

Mais de 27 mil trabalhadores já foram colocadas, até ao momento, através Ativar.pt, programa do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) que dá apoios à contratação e aos estágios profissionais. O número foi avançado, esta quarta-feira, pelo Ministério do Trabalho.

De acordo com o gabinete de Ana Mendes Godinho, das 27.500 colocações registadas neste âmbito, 15.500 dizem respeito a estágios, 9.100 a contratos e 2.900 a contratos de estágios convertidos em contratos sem termo. “Foram aprovados pagamentos de 215 milhões de euros“, detalha a mesma fonte, em comunicado.

O programa Ativar.pt já conta com dois períodos de candidaturas. O segundo terminou no final de junho e ficou marcado por “um aumento da procura face à primeira edição“, tendo sido registadas 19.500 candidaturas ao programa de estágios (relativas a 24.240 estagiários) e 12.300 à medida de incentivo à contratação sem certo ou a termo certo por prazo igual ou superior a 12 meses (relativas a 14.170 contratos a apoiar).

O Ministério do Trabalho nota que, em ambos os períodos de candidatura, foi feito um reforço de 40 milhões de euros da dotação inicialmente prevista (cerca de 100 milhões em cada uma dessas fases) e detalha que, na medida dedicada aos estágios, 72% das pessoas integradas têm até 25 anos, “sendo que as áreas que integraram mais estagiários são as das atividades jurídicas e de contabilidade (8%), do comércio a retalho, exceto de veículos automóveis e motociclos (8%) e da consultoria e programação informática e atividades relacionadas (8%)”. A bolsa de estágio para um estagiário com licenciatura é de 790 euros e para um estagiário com mestrado é de 922 euros.

Já no caso do incentivo à contratação, o Governo avança que 93% dos contratos celebrados são sem termo e 18% dos abrangidos têm até 25 anos. “As entidades que já contrataram ao abrigo desta medida são maioritariamente do comércio a retalho, exceto de veículos automóveis e motociclos (10%), da indústria do vestuário (9%) e da restauração e similares (8%)”, revela o Ministério do Trabalho, especificando que 27% dos empregadores pretendem contratar pessoas para trabalhar no interior do país. Neste âmbito, está previsto um apoio de 5.266 euros para as entidades que celebrem contratos sem termo, estando previstas majorações.

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