AHRESP propõe ao Governo dez medidas para salvar restauração e alojamento
Medidas propostas ao Governo são "essenciais para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica", diz a AHRESP.
Numa altura de novas restrições para os restaurantes e alojamentos turísticos, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apresentou ao Governo um conjunto de dez medidas para salvar as empresas deste setor. Trata-se de uma “derradeira tentativa” de salvar estes empresários, numa altura em que “as perspetivas de recuperação para o verão [estão] em baixa”.
“Mais de um ano depois do início da crise pandémica (…) e com as perspetivas de recuperação para o verão em baixa, a AHRESP tem vindo a defender, de forma reiterada, a necessidade urgente para que mais e melhores apoios cheguem urgentemente às empresas“, refere a associação, em comunicado enviado esta segunda-feira, sublinhando o que Ana Jacinto referiu há dias, em entrevista ao ECO.
Referindo que a situação atual dos restaurantes e alojamentos turísticos é ainda pior do que o estimado inicialmente, a AHRESP cita os dados do relatório “Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras 2020”, que aponta para quebras de 41% nas empresas destes setores, equivalente a uma perda de mais de 6,5 mil milhões de euros. “Os apoios são fundamentais e urgentes para garantir a sobrevivência das empresas”, lê-se.
Assim, a associação apresentou ao Governo um conjunto de dez medidas que considera “essenciais para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica”. São elas:
- Com certificados digitais e testes, restrições devem ser levantadas;
- Mais medidas de incentivo ao consumo;
- Reforço do programa Apoiar.PT;
- Planos de amortização de longo prazo;
- Conversão de 20% a fundo perdido das linhas COVID;
- Aplicação temporária da taxa reduzida de IVA;
- Moratórias fiscais e contributivas;
- Novo programa do lay-off simplificado;
- Mecanismos de contratação controlada e de valorização das profissões;
- Plano integrado para incremento de competências.
“Só com medidas robustas, ágeis e céleres, é que será possível alcançar o equilíbrio entre economia e saúde, que nunca foi verdadeiramente conseguido desde o início da crise pandémica”, remata a associação.
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