Wells já vendeu meio milhão de autotestes. Procura disparou com novas regras para restaurantes e hotéis
A Wells já vendeu cerca de 500 mil autotestes à Covid-19. Nos últimos três dias, a marca especializada em saúde do grupo Sonae registou "uma forte procura", tendo vendido mais de 77 mil unidades.
Em pouco mais de três meses, a Wells já vendeu cerca de 500 mil autotestes à Covid-19. Nos últimos três dias, a marca especializada em saúde do grupo Sonae registou “uma forte procura”, tendo vendido mais de 77 mil unidades.
“Desde o dia 1 de Abril, a Wells já comercializou cerca de 500.000 testes rápidos e, durante os últimos 3 dias, após as novas medidas divulgadas pelo Governo, a marca já vendeu mais de 77.000 unidades”, informa a Wells, em comunicado.
Isto significa que só no último fim de semana, a marca vendeu cerca de 15% do total de unidades de autotestes vendidas no espaço de três meses. Nesse sentido, o diretor-geral da Wells salienta que “a procura cresceu exponencialmente nos últimos três dias”, com “grandes volumes” de encomendas “por parte da restauração e hotelaria” e não apenas nas lojas físicas, mas também através do online.
“A loja online tem sido mesmo muito procurada, pois não existe limite de compra e o cliente pode pedir para entregar em qualquer morada ou numa faz nossas 287 lojas, sem custos”, aponta João Cília, também citado na nota de imprensa.
Por forma a não pressionar ainda mais a economia, o Governo anunciou, na passada quinta-feira, que passa a ser exigido a apresentação de um teste negativo ou certificado digital para o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local, em todo o território Continental e todos os dias da semana. Além disso, nos concelhos de maior risco da Covid, os testes ou o certificado digital também passaram a ser exigidos para o acesso ao interior dos restaurantes, ainda que apenas a partir das 19h00 das sextas-feiras e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados.
Apesar da crescente procura dos últimos dias, a marca garante que tem “stock e disponibilidade de testes rápidos em todas as lojas físicas Wells”, na loja online, bem como através da Glovo, por 2,79 euros a unidade.
No início de abril, o Governo permitiu que os testes rápidos antigénio pudessem ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica. Não obstante, e tendo em conta que estes testes são agora utilizados para o acesso a alguns espaços, os autotestes vão passar também a estar disponíveis nos super e hipermercados, sendo que estes estabelecimentos estão apenas a aguardar o diploma legislativo que definirá as regras para esse efeito e que ainda não foi publicado.
Segundo as recomendações das autoridades de saúde, os utentes que tenham um teste positivo ou inconclusivo devem, depois de registarem na plataforma o resultado do teste, contactar a linha SNS24 e seguir as orientações emanadas pelos profissionais de saúde. Já no caso de o resultado ser negativo, os utentes devem apenas comunicar o resultado na plataforma online.
Estes testes permitem resultados entre 15 e 30 minutos, sendo que só em junho é que os autotestes passaram a integrar a estratégia nacional de testagem. No entanto, na atualização à norma, publicada a 7 de junho, a DGS sublinha que sua utilização não substitui, mas complementa, a utilização dos restantes testes laboratoriais para SARS-CoV2, pelo que “não devem ser considerados como testes de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 (pessoas sintomáticas) ou pessoas com contactos com casos confirmados de Covid-19”. Nestes casos, o utente deve contactar o SNS24 independentemente do resultado do teste.
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