O futuro é híbrido, pelo menos nas startups. Mais de 70% prefere este modelo de trabalho

Enquanto 74% das 43 startups nacionais inquiridas pela Everis NTT DATA reconhecerem ter preferência por modelos de trabalho híbridos, 16% preferem o modelo presencial e 10% o trabalho remoto.

No mundo das startups, não há lugar para dúvidas: mais de 70% prefere modelos de trabalho híbridos, que combinem o teletrabalho, ou trabalho remoto, com o trabalho no escritório. As restantes pretendem redefinir o espaço do escritório ou utilizá-lo em apenas momentos-chave, revela a segunda edição do relatório “Startup Map”, desenvolvido pela Everis NTT DATA.

“De acordo com os responsáveis das startups nacionais, o futuro do trabalho deverá passar por um modelo híbrido e flexível, que traduza as vantagens do trabalho remoto e presencial. Apesar disso, residem dúvidas sobre a perceção da produtividade dos colaboradores num regime remoto; a capacidade de equilibrar verdadeiramente a vida pessoal, familiar e profissional; e a forma como esta realidade se vai aplicar nos espaços de trabalho”, lê-se em comunicado.

Enquanto 74% das 43 startups nacionais inquiridas reconhecerem ter preferência por modelos de trabalho híbridos, 16% preferem o modelo presencial e 10% o trabalho totalmente remoto.

Durante a pandemia, 60% das startups adotaram modelos totalmente remotos, 24% preferiu modelos híbridos e 12% deixou à consideração dos colaboradores a escolha da forma de trabalhar. E no que toca ao comportamento das suas pessoas, 47% dos líderes inquiridos acreditam que a motivação dos seus colaboradores se manteve durante esse período, embora reconhecendo que um terço tenha passado a trabalhar mais horas diárias.

O documento revela igualmente, que, no período pré-pandemia, as startups já consideravam modelos de trabalho flexíveis e híbridos: 86% já permitiam o trabalho remoto e cerca de 26% já trabalhavam com colaboradores em diferentes fusos horários.

Novas formas de liderança

“Num contexto que exige novas formas de retenção e motivação de equipas, algumas startups estão a considerar optar mesmo por compensações salariais aos colaboradores em remoto, enquanto outras ponderam aumentos salariais a colaboradores em modelo presencial.”

As novas formas de trabalhar darão, na opinião dos inquiridos, origem a “briefings mais frequentes”, a “objetivos de trabalho mais concretos” e, por consequência, a uma “melhor monitorização de indicadores de desempenho”.

Juntam-se a estas práticas iniciativas de promoção de momentos de descanso em horário laboral, o incentivo à não utilização de equipamentos de trabalho em período de descanso e também a promoção de flexibilidade horária, para melhorar o equilíbrio das responsabilidades pessoais e profissionais.

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