Novo Banco liberta-se dos “elos do passado” com mudança para o Tagus Park em 2022
O Campus do Novo Banco já começa a ganhar forma e a mudança irá acontecer de forma faseada durante 2022. António Ramalho afirma que este é "um marco histórico" para a instituição.
O Campus no Tagus Park, em Oeiras, será a nova casa do Novo Banco e das empresas do grupo durante o próximo ano, tal como o ECO avançou em primeira mão. A total operacionalidade do Campus está prevista para a primavera de 2023, sendo que os trabalhos de adaptação, remodelação e construção terão início brevemente. Com esta mudança, o banco espera obter uma redução de 35% por ano em custos operacionais com edifícios, ou seja, três milhões de euros por ano.
Numa nota interna a que o ECO teve acesso, António Ramalho, CEO do Novo Banco, considera que este é “um marco histórico” para a instituição, tendo em conta que “vão reunir pela primeira vez todos os serviços centrais no mesmo espaço”.
“Esta mudança permite-nos iniciar um novo capítulo da nossa história, numa nova morada liberta dos elos que ainda nos ligam ao passado e que irá promover uma nova filosofia de trabalho assente na colaboração, flexibilidade e sustentabilidade. O Novo Banco Campus será voltado para a comunidade com base em valores de transparência e sustentabilidade”, explica António Ramalho.
Com a saída da Avenida da Liberdade, o Novo Banco torna-se assim no último grande banco a deixar o coração de Lisboa. Esta mudança vai permitir ao banco uma poupança de 30% nos custos de energia, tendo em conta que está alinhado com as várias vertentes da sustentabilidade. “O Campus será um polo moderno assente numa construção ambientalmente sustentável, energeticamente eficiente, com recurso a materiais recicláveis, apostando na reutilização de instalações e elementos construtivos numa lógica de economia circular”, adianta o banco liderado por Ramalho.
O Novo Banco destaca ainda que o Campus “será um espaço de colaboração, onde o bem-estar do colaborador será uma prioridade, tirando o máximo partido do enquadramento, da luz natural e da localização, privilegiando o envolvimento por amplas áreas verdes”.
O projeto prevê a criação de áreas comuns como auditórios, espaços de trabalho partilhados, serviços de conveniência, espaços sociais e para prática de exercício físico que irão potenciar melhores índices de produtividade e assegurar conforto e conveniência aos colaboradores.
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