Vacinas da Pfizer e Moderna têm eficácia de 68% a 78% em idosos com mais de 65 anos

As vacinas de RNA mensageiro garantiram uma efetividade de 68% a 78% na população com mais de 65 anos, quando concluído o esquema vacinal. Só com uma dose, efetividade cai para 37% e 35%.

As vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas através da tecnologia RNA mensageiro (Pfizer e Moderna), garantiram uma efetividade de 68% a 78% na população com mais de 65 anos, quando completado o processo vacinal. Só com uma dose, efetividade cai para entre 37% e 35%.

Na reunião do Infarmed, Ausenda Machado, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), apresentou os dados relativos à efetividade das vacinas de RNA mensageiro, sendo que esta análise foi feita nas populações mais velhas, isto é, entre os 65 e os 79 anos e a população com mais de 80 anos.

Assim, entre os 65 e os 79 anos, para quem tomou apenas uma dose da vacina a efetividade destas vacinas é de 37%, ao passo que nos maiores de 80% essa percentagem caiu ligeiramente para 35%.

Já no caso da vacinação completa, e tal como expectável, a efetividade foi significativamente superior, situando-se nos 78% na população dos 65 aos 79 anos e para os 68% na população com mais de 80 anos.

Além disso, a especialista destacou a efetividade da vacina na prevenção de hospitalizações, apesar de sublinhar que dado o aumento de casos de infeção, provocado pela subida da incidência “é normal que o número de casos também aumente na população vacinada”. Não obstante, verificou-se uma redução de 85% no número de hospitalizações na população com 80 ou mais anos.

Também no início da reunião André Peralta Santos, da Direção-Geral da Saúde (DGS), tinham apresentado dados que demonstram o impacto da vacinação na prevenção de consequências mais graves. Fazendo um balanço entre as pessoas internadas em enfermaria geral e que estavam vacinadas, o perito aponta que “até à semana 26” a maioria das pessoas internadas não estavam vacinadas, sendo que “só 2% tinham o esquema vacinal completo”.

Quanto às pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos, do total de internados nessas unidades nesse período só “5% tinham esquema vacinal completo”, isto é, as duas doses da vacina contra a Covid. Assim, André Peralta Santos aponta que “é muito notória” a redução de risco em pessoas vacinadas, sendo o risco de hospitalização ser três vezes inferior se o paciente for infetado pela doença.

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