Estes são os carregadores ultrarrápidos para elétricos de norte a sul. Veja o mapa

Já é possível percorrer cerca de 600 km entre o Minho e o Algarve, num carro elétrico, sem emitir gases com efeito de estufa. Veja no mapa onde ficam os carregadores.

Já este verão será possível atravessar Portugal, de norte a sul, num veículo elétrico abastecido em 27 postos de carregamento elétrico em 12 áreas de serviço. A garantia dada pela Brisa em abril, quando inaugurou em Almodôvar a rede Via Verde Electric e os primeiros quatro postos de carregamento elétrico ultrarrápido instalados numa autoestrada nacional, é já uma realidade.

Com o mês de agosto a chegar e milhares e portugueses a rumar a sul para as merecidas férias à beira mar, a concessionária de autoestradas diz que neste momento já é possível percorrer cerca de 600 km, do norte ao sul do país, num carro elétrico. Isto porque os dois principais eixos rodoviários — a A1 e a A2 — já têm 21 postos de carregamento em 10 áreas de serviço (Antuã, Mealhada, Pombal, Leiria, Santarém e Aveiras; Palmela, Alcácer, Aljustrel e Almodôvar)

Na A1 o abastecimento nos carregadores elétricos pode ser feito a cada 53 km, em média, e na A2 a cada 44 km. Há também novos carregadores ultrarrápidos na A3 – Autoestrada Porto/Valença (Barcelos) e na A6 – Autoestrada Marateca/Caia (estremoz), sendo que ambas fazem a ligação à fronteira com Espanha.

Todos os postos de carregamento do Via Verde Electric têm uma potência entre 50 kW e os 350 kW, “aproximando os tempos de carregamento das baterias dos carros elétricos aos de um abastecimento convencional de cerca de 15 minutos”. Quanto ao preço de carregamento, diz a Brisa que “o valor depende do contrato que o cliente tiver celebrado com o seu respetivo CEME [comercializador para a mobilidade elétrica]”.

Além da rede de carregadores, a Brisa está também a desenvolver um teste-piloto do pagamento digital pela utilização de qualquer posto de carregamento elétrico em Portugal.

“Desde abril deste ano, o número de postos de carregamento elétrico existentes nas áreas de serviço das autoestradas da Brisa foi incrementado, encurtando as distâncias entre as opções de carregamento, que também se encontram próximas dos principais polos urbanos do país”, refere a Brisa em comunicado.

Só em 2021 surgiram na A1 e A2 oito novos postos de carregamento elétrico rápidos e ultrarrápidos, tornando possível “percorrer mais de 600 quilómetros entre o Minho e o Algarve sem emitir gases com efeito de estufa”.

“Quando lançámos a rede de carregamentos Via Verde Electric, assumimos o compromisso de tornar possível percorrer o país, do Minho ao Algarve, num carro elétrico, a partir deste verão. Este objetivo foi cumprido e representa um marco no compromisso da Brisa com a sustentabilidade e cimenta a aposta da empresa na promoção da mobilidade elétrica e na descarbonização do setor rodoviário”, disse o presidente da comissão executiva da Brisa, António Pires de Lima, no mesmo comunicado.

Além da rede já inaugurada, e para melhorar e facilitar a experiência de carregamento, a Brisa está a desenvolver um teste-piloto de uma funcionalidade digital que permite o pagamento pela utilização de qualquer posto de carregamento elétrico em Portugal. Esta funcionalidade, também denominada Via Verde Electric, será integrada na app da Via Verde, já disponível nas lojas Playstore da Google e App Store da Apple.

Para pagar os carregamentos na rede Via Verde Electric de forma 100% digital, a Brisa está então a testar esta nova funcionalidade na aplicação móvel da Via Verde, acessível tanto a automobilistas portugueses como estrangeiros que se desloquem nas autoestradas nacionais e queiram carregar os seus veículos elétricos. No entanto, este serviço é independente do dístico da Via Verde, necessário para pagar as portagens.

“É preciso sempre fazer um contrato com um comercializador e ser aderente Via Verde. É um serviço adicional que será prestado pela Brisa. Tal como hoje já se usa a aplicação para pagar estacionamento em parques, por exemplo, este será um serviço extra”, disse Pires de Lima.

A rede de carregamentos elétricos rápidos e ultrarrápidos está a ser desenvolvida pela Brisa, em parceria com os principais agentes da promoção da mobilidade sustentável em Portugal – EDP Comercial, IONITY, Galp Electric, bp, Repsol e Cepsa. Juntas, estas empresas fizeram um investimento global de 10 milhões de euros para criar a maior rede de longa distância de postos de carregamento elétrico do país.

“É a resposta da empresa à necessidade de acelerar a descarbonização do tráfego rodoviário, facilitando a mobilidade elétrica e acompanhando a adoção de comportamentos mais sustentáveis por parte dos consumidores finais, patente no aumento da penetração dos carros elétricos e híbridos plug-in nos automóveis ligeiros nos primeiros seis meses de 2021, que têm cada vez mais autonomia”, referiu ainda a Brisa.

Até ao final do ano, o Via Verde Electric será composto por 82 postos de carregamento elétrico instalados em 21 áreas de serviço situadas ao longo da rede de autoestradas da Brisa.

“Depois do verão, daremos continuidade à expansão da rede e no total serão 82 postos de carregamento elétrico em 40 áreas de serviço, que até novembro, até ao final de 2021, estarão disponíveis para os clientes da rede de autoestradas da Brisa”, tinha avançado já Pires de Lima. No final de 2021, 40 municípios portugueses serão abrangidos por esta rede de carregamento elétrico.

A operadora de infraestruturas de transporte fala de uma “cobertura total da rede Brisa”: 11 autoestradas, 1.124 quilómetros, 40 zonas de carregamento de longa distância em áreas de serviço. Dos 82 carregadores, 80% estarão localizados nos três principais eixos rodoviários do país: 28 serão em 14 áreas de serviço da A1 (Lisboa/Porto), 22 em 11 bombas da A2 (Lisboa/Algarve) e outros 12 em 6 áreas de serviço da A6 (Ligação a Espanha via Badajoz).

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