Nas notícias lá fora: Delta, empresas britânicas e aviação

  • ECO
  • 4 Agosto 2021

Empresas britânicas estão com dificuldades em pagar empréstimos ao Governo e falta de vacinação e Delta estão a paralisar as fábricas do sudeste asiático. 2020 foi o pior ano de sempre para a aviação.

A pandemia continua a marcar a atualidade. No Reino Unido, as empresas estão com difculdades em pagar os empréstimos concedidos pelo Estado, e de acordo com a IATA 2020 foi o pior ano de sempre para as companhias aéreas. Na Ásia, a falta de vacinação e a variante Delta estão a paralisar as fábricas do sudeste asiático. A Orange foi condenada a pagar 250 milhões por práticas anticoncorrenciais e Bill e Melinda Gates oficializam divórcio sem divulgar partilha de bens.

Reuters

Falta de vacinação e variante Delta paralisam fábricas do sudeste asiático

Os novos surtos da variante Delta no sudeste asiático estão a paralisar o setor fabril, perturbando o fornecimento global de bens como luvas de borracha, semicondutores e SUV. Esta paralisação pode ameaçar a recuperação da região em três biliões de dólares (2,5 biliões de euros). As perturbações económicas no sudeste asiático causadas pelo vírus têm sido agravadas pela lentidão dos progressos nas vacinações na região que tem 600 milhões de pessoas. Os economistas do HSBC alertam para as baixas taxas de inoculação na Indonésia, Vietname, Filipinas e Tailândia, bem como a eficácia incerta das suas vacinas o que acaba por pôr em risco as suas economias.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Empresas britânicas estão com dificuldades em pagar empréstimos ao Estado

Os cinco mil milhões de libras esterlinas (5,9 mil milhões de euros) de empréstimos de emergência que o Governo britânico concedeu para minimizar os prejuízos provocados pela pandemia da Covid-19 estão em risco de não serem reembolsados. A avaliação baseia-se nos primeiros meses de serviço da dívida que mostra que até agora entre 5% a 10% das pequenas e médias empresas (PME) que utilizaram as linhas de apoio do Estado no valor de 47,4 mil milhões de libras esterlinas (55,5 mil milhões de euros) falharam os reembolsos. Um responsável do setor bancário disse que até 5% de todos os empréstimos já foram pagos integralmente na data em que terminou o período de carência de 12 meses.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

AirlineRatings

2020 foi o pior ano de sempre para as companhias aéreas

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) disse que 2020 foi “um ano para esquecer” para setor, depois de ter sofrido quebras de 60,2% no número de passageiros e 69% na receita em relação ao ano anterior. De acordo com os dados divulgados pela IATA, no ano passado o número de passageiros foi de 1,8 mil milhões enquanto a receita foi de 189 mil milhões de dólares (159,26 mil milhões de euros), tendo prejuízo líquido sido de 126,4 mil milhões de dólares (106,52 mil milhões de euros), devido aos impactos da pandemia. Em 2019, o número de passageiro ascendeu a 4,5 mil milhões. Os voos de carga foi “o ponto positivo”, já que a taxa de ocupação do setor aumentou sete pontos percentuais para 53,8%.

Leia a notícia completa na AirlineRatings (acesso livre, conteúdo em inglês)

La Tribune

Orange condenada a pagar 250 milhões por práticas anticoncorrenciais

A Orange foi condenada a pagar 250 milhões de euros por práticas anticoncorrenciais. O Tribunal considerou que a empresa de telecomunicações “omitiu conscientemente”, no quadro da comercialização dos seus contratos, a apresentação em “condições satisfatórias, as restrições à utilização deste serviço”, nomeadamente a disponibilidade efetiva da rede 5G em território francês, assim como a intensidade de rede realmente disponível. O processo tinha sido interposto por uma associação de proteção de consumidores que viu assim a Telecom condenada por não informar os seus clientes se o 5G está ou não disponível na sua zona de residência.

Leia a notícia completa no La Tribune (acesso livre, conteúdo em francês)

The New York Times

Bill e Melinda Gates oficializam divórcio sem divulgar partilha de bens

Um juiz do Tribunal Superior do condado de King, no estado norte-americano de Washington, assinou terça-feira o decreto de dissolução do casamento de Bill e Melinda Gates, sem divulgar detalhes como o casal dividiu os bens. Os registos públicos revelaram que milhares de milhões de dólares em ações foram transferidos para o nome de Melinda French Gates, após anúncio público do fim da relação de 27 anos, em maio. O acordo de divórcio que determinou a divisão dos bens “não foi apresentado em tribunal”. Não ficou claro, por exemplo, quem ficará com a propriedade junto a um lago nos subúrbios da cidade de Seattle.

Leia a notícia completa na The New YorkTimes (acesso livre, conteúdo em inglês)

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