Maioria dos trabalhadores deseja modelo híbrido de trabalho

83% dos 9.326 profissionais questionados pela Accenture demonstrou vontade em trabalhar num modelo híbrido, que engloba a vertente remota e a presença física no escritório.

A pandemia veio normalizar o teletrabalho e a maioria das pessoas deseja dar continuidade a esse modelo, pelo menos parcialmente. “83% das pessoas afirmam que um modelo de trabalho híbrido é o ideal, com a possibilidade de trabalhar remotamente de qualquer lugar entre 25% e 75% do tempo”, diz o estudo “The Future Of Work: Productive Anywhere”, da Accenture.

As pessoas com a opção de trabalhar num modelo híbrido “são capazes de gerir com maior facilidade os desafios de saúde mental, apresentam relações de trabalho mais fortes e planeiam ficar nas empresas onde trabalham durante muito tempo”, diz Pedro Galhardas, managing director, responsável pela área de strategy & consulting da Accenture Portugal, citado em comunicado. O foco das empresas deveria estar em “desbloquear o potencial de cada um, independentemente do local onde estão a trabalhar”, acrescenta.

O estudo da consultora, que abrangeu um total de 9.326 profissionais, revela ainda que, dentro do grupo de pessoas que deseja manter um modelo de trabalho misto, 40% sente que “podem ser produtivos e manter o bem-estar em qualquer lugar – seja remoto ou fisicamente no local, ou uma combinação dos dois – um local de trabalho híbrido”. Apenas 8% dos inquiridos “se sentem desconectados e frustrados” neste tipo de modelo.

Por outro lado, encontrar um modelo de trabalho misto que resulte para todas as gerações pode ser um desafio. “Três em cada quatro membros da Geração Z (74%) querem mais oportunidades para colaborar com os colegas presencialmente, uma percentagem maior do que os da Geração X (66%) e os Baby Boomers (68%)“, refere o relatório.

O trabalho elaborado pela Accenture salienta igualmente que as empresas estão também a arrecadar benefícios financeiros com a implementação do trabalho híbrido junto dos seus colaboradores: 63% das instituições com altos indíces de crescimento e aumento de receita, já possibilitam modelos de força de trabalho de ‘produtividade em qualquer lugar’, enquanto 69% das empresas com crescimento ou sem crescimento dão ênfase ao modelo de trabalho presencial.

O inquérito foi realizado durante o mês de março de 2021 e envolveu 9.326 trabalhadores de países como a Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Japão, Singapura, Suécia, Reino Unido, e EUA.

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