Sindicatos e patrões esticam margens do Governo na agenda laboral
Centrais sindicais e organizações patronais remetem cadernos de encargos alternativos em resposta às propostas do Governo. Despedimentos, apoios e acordos de rendimentos em foco.
Em resposta ao pedido do Governo de contributos para a agenda do trabalho digno, os parceiros sociais enviaram cadernos de encargos alternativos, puxando pelas margens da negociação, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Preocupações prendem-se com apoios, despedimentos e acordo de rendimentos.
Os patrões querem mais flexibilidade para despedir e que as empresas não sejam obrigadas a reintegrar quem foi ilegalmente despedido, por exemplo. Pedem também o regresso do lay-off simplificado nos moldes iniciais. Por outro lado, os sindicatos querem o regresso à discussão de um acordo de rendimentos, mudanças nos horários de trabalho, e revisitar a legislação da troika.
Já no que diz respeito ao teletrabalho, os patrões pedem ao Governo que permita que os empregadores possam recusar os pedidos de teletrabalho para quem tem filhos até aos oito anos, medida prevista na proposta do Executivo, segundo adianta o Jornal de Negócios (acesso pago). Por outro lado, a UGT concorda com o alargamento das situações em que se garante o direito de acesso a teletrabalho, mas alerta para o impacto do “recurso mais massivo àquela forma de prestação de trabalho”.
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