Despesa das seguradoras com indemnizações sobe 22% durante a pandemia
Os custos das seguradoras portuguesas com sinistros nos seguros de vida atingiram 211 milhões de euros, em junho. É mais 22% do que há um ano.
Os custos das seguradoras portuguesas com indemnizações por incapacidade ou morte nos seguros de vida subiram 22%, em junho face ao período homólogo de 2020, adianta o Jornal de Notícias (acesso pago).
De acordo com o jornal, os custos com sinistros nos seguros de vida atingiram 211 milhões de euros, quando há um ano estavam em 173 milhões de euros. Ou seja, verificou-se um salto homólogo de 22%, que acompanhou um agravamento de 4,7 pontos percentuais da sinistralidade.
A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) admite que o agravamento ter a ver “com o aumento do número de mortes associadas à infeção por covid-19”. José Galamba de Oliveira, presidente da associação, explicou que “a subida de sinistralidade deverá estar associada ao acionamento de seguros com capital seguro mais elevado e/ou a um aumento de mortes e incapacidades”.
Também nos seguros de saúde, foi registada uma evolução semelhante: os custos subiram 16,4%, num mês em que a sinistralidade aumentou cinco p.p. face a junho de 2020, para os 72,2%. Por força da crise pandémica, as seguradoras estão a ter, além disso, mais despesas com cuidados de saúde, que, nalguns casos, foram adiados e podem agora obrigar a tratamentos mais caros.
“Além de um aumento dos próprios custos da prestação de cuidados de saúde – desde logo com a realização de testes covid e o pagamento de equipamento de proteção individual -, assiste-se à recuperação de atos médicos em atraso”, confirmou ainda o responsável.
(Notícia atualizada às 16h25, com mais informação)
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