Ministério Público espanhol diz que Juan Carlos I foi “comissionista internacional”
O Ministério Público de Espanha alerta para a possível prática de quatro crimes: branqueamento de capitais, contra as finanças públicas, suborno e tráfico de influências.
Um procurador do Supremo Tribunal de Espanha vê “indícios” de que a fortuna do rei emérito Juan Carlos I provém de “comissões e outros benefícios de natureza semelhante em virtude da sua intermediação em acordos comerciais internacionais”, revela o jornal El Mundo (acesso condicionado).
Segundo o jornal espanhol, o Ministério Público do país pediu ao homólogo suíço para que enviasse todas as informações de que dispõe sobre a Fundação Zagatka, propriedade do primo do monarca, Álvaro de Orleans, que pagou despesas pessoais substanciais do rei emérito. Uma das comissões rogatórias, enviadas a 24 de fevereiro ao Gabinete Federal de Justiça da Suíça, solicita todas as contas que existam naquele país sobre a fundação entre 2016 e 2019.
As fontes do Ministério Público não puderam especificar o conteúdo e os detalhes das cartas rogatórias, mas alertam para a possível prática de quatro crimes: branqueamento de capitais, contra as finanças públicas, suborno e tráfico de influências.
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