Dijsselbloem: Portugal está a esforçar-se pouco
Dijsselbloem volta a pressionar Mário Centeno para cumprir o défice de 2016. O presidente do Eurogrupo não acredita que isso aconteça sem novas medidas.
Portugal precisa de medidas extraordinárias antes de 15 de outubro para conseguir atingir as metas orçamentais. É esta a convicção do presidente do Eurogrupo, o órgão informal que precede o Ecofin. As declarações de Jeroen Dijsselbloem foram feitas esta quinta-feira no Parlamento holandês, em Haia, avança a Bloomberg.
O também ministro holandês das Finanças tem sido duro com o Governo português, principalmente com o processo de sanções, e continuou a pressão. Dijsselbloem vê pouco esforço de Portugal para alcançar a meta do Orçamento do Estado para 2016. Ou seja, o compromisso de Mário Centeno com os 2,2% de défice orçamental.
O presidente do Eurogrupo considerou que a situação em Espanha é mais complexa, diz a Bloomberg, por causa do impasse governamental. Antes de 15 de outubro, tanto Portugal como Espanha vão ter de enviar as propostas de Orçamento do Estado para 2017 para ser avaliada pelas instituições europeias.
António Costa prometeu na semana passada, em debate quinzenal, que o défice vai cumprir a meta de 2,5% do défice. O primeiro-ministro foi mais longe: “O défice será inferior a 2,5%” e esse é um objetivo que vai ser atingido “com conforto”.
Editado por Mónica Silvares.
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