Internamentos Covid em cuidados intensivos estão a metade do limite definido como crítico
Das 255 camas para doentes Covid em Cuidados Intensivos (UCI), 127 (cerca de 50%) estão ocupadas, segundo o relatório semanal do Instituto Ricardo Jorge. Há uma semana, a taxa de ocupação era de 55%.
Com 78% da população com a vacinação completa, a pandemia continua a dar sinais de alívio em Portugal. A taxa de ocupação de camas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) está em 50% do limite definido como “crítico”, face ao 55% registado na semana passada, segundo revela o relatório semanal de monitorização das “Linhas Vermelhas” da Covid divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA).
A 8 de setembro, contavam-se 127 doentes internados em UCI, um número que corresponde a 50% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, refere o documento. “Nas últimas semanas, este indicador tem vindo a assumir uma tendência estável a decrescente (-9% em relação à semana anterior)”, lê-se. A região Centro é a região do país com uma maior percentagem de doentes nestas unidades, com 22 doentes internados em UCI, o equivalente a 64% do nível de alerta para aquela região.
O grupo etário com maior número de casos de Covid-19 internados em UCI corresponde ao grupo etário dos 60 aos 79 anos (58 casos neste grupo etário a 8/09/2021).
No que respeita a testes, a proporção de testes positivos observada nos últimos sete dias (2 a 8 de setembro) foi de 3,1% (na semana passada era de 4%), um valor que se encontra abaixo do limiar definido de 4%. “Observa-se um decréscimo no número total de testes realizados nos últimos sete dias, que foi de 314.823 testes (346.320 testes no último relatório”, sublinha a DGS. O documento destaca que a proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 4,9% (semana passada 4,5%), mantendo-se claramente abaixo do limiar de 10%.
Além disso, o documento aponta que nos últimos sete dias, 2021), 100% dos casos notificados
foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e 90% de todos os casos notificados
tiveram todos os seus contactos rastreados e isolados no mesmo período.
No que toca aos indicadores que “guiam” a matriz de risco delineada pelo Governo, Portugal apresenta uma incidência cumulativa a 14 dias de 231 casos por 100 mil habitantes, o que reflete uma “tendência decrescente“. Neste contexto, registou-se uma diminuição deste indicador em todas as regiões do país, ainda que esta seja mais preocupante no Algarve, que está com 521 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, isto é, acima do limiar de 480 casos por 100 mil habitantes.
Quanto ao índice de transmissibilidade (rt) está abaixo de 1 a nível nacional e em todas as regiões do país, o que indica uma “tendência decrescente da incidência de infeção por SARS-CoV-2”., lê-se. Face à semana anterior, verificou-se uma descida deste indicador em todas as regiões do país, à exceção do Algarve, que subiu de 0.91 para 0,93.
(Notícia atualizada pela última vez às 18h00)
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