Energéticas sob pressão: EDP Renováveis cai mais de 4% e espanholas Endesa e Iberdrola tombam 6%
Alta pressão no setor energético: EDP Renováveis caiu 4% e as espanholas Endesa e Iberdrola tombaram 6%. Analistas explicam quedas com intervenção dos Governos para travar subida do preço da luz.
Foi uma sessão negativa para as duas cotadas da família EDP: a EDP Renováveis caiu mais 4% e a EDP cedeu 2,5% esta quarta-feira, desempenhos que pressionaram a bolsa de Lisboa pela segunda sessão consecutiva. Mas as duas elétricas portuguesas não foram as únicas que estiveram sob pressão: em Madrid, as ações da Endesa e Iberdrola também foram castigadas e tombaram 6%.
O PSI-20, o principal índice português, recuou 0,78% para 5.347,99 pontos, com 10 cotadas a fecharem abaixo da linha de água.
O setor energético esteve em amplo destaque: pela negativa, a EDP Renováveis caiu 4,12% para 21,86 dólares e liderou as perdas e a EDP caiu 2,55% para 4,7 euros, em mais um dia de alta pressão no mercado grossista da eletricidade na Península Ibérica, que já levou o Governo espanhol a intervir para travar a escalada dos preços; pela positiva, a Galp subiu 1,61% para 8,35 euros e liderou os ganhos. A subida das ações da petrolífera aconteceram numa sessão em que o barril de petróleo está a disparar mais de 3% para máximos de mês e meio devido à quebra de stocks nos EUA.
Outros pesos pesados nacionais também pesaram no índice nacional, mas menos: o banco BCP desvalorizou 0,31% para 0,1285 euros e a retalhista Jerónimo Martins cedeu 0,20%.
EDP Renováveis perde mais de 4%
Energéticas sob pressão
Lisboa acompanhou as perdas registadas pelos pares europeus. O Ibex-35 tombou 1,65% para 8.635,40 pontos e foi das praças mais penalizadas do dia, com o setor energético sob pressão: as ações da Endesa caíram mais de 6% e a Iberdrola derrapou 5,7%.
As bolsas de Paris e de Milão desvalorizaram mais de 1%, e o Stoxx 600, o índice de referência europeu, perdeu 0,68%, com o setor da energia a deslizar 2,74%.
“As bolsas europeias encerraram em baixa, com o setor de utilities a demonstrar a maior desvalorização da sessão, numa altura em que vários Governos ponderaram tomar medidas para tentar reduzir o impacto da subida dos preços de gás e eletricidade na fatura do consumidor“, explicaram os analistas do BCP.
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