Novo Banco tem de despedir 500 funcionários
Bruxelas exige que o Novo Banco elimine 500 postos de trabalho, caso o banco não seja vendido até ao final do ano. Pelo caminho também devem ser encerrados balcões e haverá corte de custos.
O Novo Banco terá de despedir mais 500 funcionários, para além dos 1.000 postos de trabalho que já foram eliminados no primeiro semestre. Esta é uma das exigência de Bruxelas caso o banco não seja vendido até ao final do ano. Alienações e a rescisão voluntária dos colaboradores devem levar a esta saída.
O Jornal de Negócios avança que o banco que resultou da falência do Banco Espírito Santo também terá de aumentar a redução dos custos e encerrar mais balcões. A Comissão Europeia exige que o alvo para o corte de despesa pode chegar aos 250 milhões de euros face aos atuais 150 milhões. Em relação aos balcões, o Novo Banco terá de diminuir o número de agências para 450 em vez do alvo atual de 550.
O banco também tem em curso um plano de restruturação que deverá permitir alcançar os objetivos que a comissão definiu. A equipa de António Ramalho também quer ultrapassar a meta estabelecida por Bruxelas para 2016 (de 150 milhões de euros). Já a redução do número de balcões poderá ser mais difícil de cumprir. Havia 606 agências a 30 de junho.
Para além disso, também há o objetivo de vender o Novo Banco até ao final do ano. Caso contrário, o governo já admitiu que a instituição será liquidada se não for vendida até agosto de 2017.
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