Conheça seis ideias vencedoras para a bioeconomia azul

  • Capital Verde
  • 25 Outubro 2021

Uma prancha de surf feita de materiais sustentáveis ou um queijo de origem vegetal com algas. Estas são algumas das 6 ideias vencedoras do programa Blue Bio Value Ideação, realizado em Portugal.

Uma prancha de surf feita de materiais sustentáveis, um queijo de origem vegetal com algas e um biofiltro de resíduos de caranguejo que captura CO2. Estas são algumas das 6 ideias vencedoras do programa Blue Bio Value Ideação, realizado em Portugal.

A última edição do Blue Bio Value Ideação Portugal, promovido pela BGI – Building Global Innovators e apoiado cientificamente pela Bluebio Alliance, contou com a participação de 12 equipas que receberam uma orientação especializada para desenvolverem ideias inovadoras com potencial de negócio na área da bioeconomia azul.

A Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a NOVA SBE e a Porto Business School, anunciaram, entretanto, os vencedores desta edição do programa, onde se destacam três equipas de Lisboa e outras três equipas do Porto.

Em Lisboa, os participantes responderam a um reverse pitch (um evento onde as organizações dão um plano de negócios aos novos empresários) da Seaculture e da Delta Cafés, que propôs às equipas encontrarem soluções sustentáveis nos setores da aquacultura e dos biomateriais.

Entre as seis equipas que se formaram na capital, apenas três se sagraram vencedoras, nomeadamente a SHIFT, que produziu uma prancha de surf com materiais sustentáveis como o chorão, uma espécie invasora do litoral português, a equipa TUNLI, que criou uma solução de inteligência artificial que permite monitorizar os nutrientes, a qualidade da água e a biomassa em produções de aquacultura, e, ainda, a equipa 7SEAS, que fez um queijo de origem vegetal produzido a partir de algas, rico em vitaminas, proteínas e ácidos gordos ómega-3.

No Porto também se formaram seis equipas, mas neste caso os participantes responderam à reverse pitch da Soja de Portugal e Sonae, que os desafiou a encontrarem soluções sustentáveis não só para o desenvolvimento de novas rações, mas também para novos tipos de comida com ingredientes locais e saudáveis, com mecanismos de controlo de qualidade e rastreabilidade.

As três ideias vencedoras no Porto pertencem à equipa BlueCycle, que criou um filtro de biomaterial feito a partir de resíduos de caranguejo, que torna a produção de biogás mais eficaz ao sequestrar dióxido de carbono, à equipa ROS, que produziu compostos anti-incrustantes sem metais pesados extraídos de algas vermelhas invasoras, e, por último, à equipa GRUE, que fabricou um sensor de carbono para bioreatores de microalgas e que permitirá saber a absorção de carbono de forma automática.

As equipas vencedoras, que contam com participantes de várias instituições académicas, entre elas a Universidade de Aveiro, o ICBAS, o IST, a FCUL, a NOVA SBE, a NOVA FCT e a Universidade Católica, irão receber mentoria da Bluebio Alliance e da BGI, que visa transformar estas ideias em novos negócios sustentáveis.

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