Costa compromete-se a reforçar medidas para conter impacto da escalada dos combustíveis

Segundo o presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses, o primeiro-ministro comprometeu-se a reforçar as medidas para conter o impacto da subida dos preços dos combustíveis.

O primeiro-ministro, António Costa, comprometeu-se junto das confederações patronais a reforçar as medidas de contenção do impacto da escalada dos preços dos combustíveis nas empresas, revelou esta quarta-feira o presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP).

“O setor dos combustíveis é muito importante para o setor agrícola e houve da parte do primeiro-ministro o compromisso de que haverá um reforço das medidas de contenção desta escalada de preços, principalmente tentando minimizar efeito do aumento do custo na origem”, disse Eduardo Oliveira e Sousa aos jornalistas à saída da reunião de concertação social, que contou com a presença do chefe do Executivo, para preparar o Conselho Europeu.

“O Governo disse-nos apenas que estava empenhado em encontrar soluções que pudessem ajudar nesse sentido“, reforçou o dirigente.

"O setor dos combustíveis é muito importante para o setor agrícola e houve da parte do primeiro-ministro o compromisso de haverá um reforço das medidas de contenção desta escalada de preços, principalmente tentando minimizar efeito do aumento do custo na origem.”

Eduardo Oliveira e Sousa

Presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses

Eduardo Oliveira e Sousa adiantou ainda que o tema dos combustíveis vai ser discutido no Conselho Europeu, tal como já havia sinalizado António Costa, havendo a expectativa de que sejam aí anunciadas medidas a nível europeu para aliviar os efeitos da escalada dos preços dos combustíveis numa economia que está ainda a sair da crise pandémica.

“Pode ser que com alguma luz ao fundo do túnel a própria Europa crie uma estratégia de combate a esta evolução e a esta escalada que pode ser destruidora de alguns setores da economia“, sublinhou o presidente da CAP aos jornalistas.

O ministro do Ambiente afirmou em entrevista ao ECO que o Governo reconhece as dificuldades dos setores mais atingidos pela subida dos combustíveis, como o transporte de mercadorias e o transporte coletivo de passageiros, e que está disponível para tomar medidas que aliviem o impacto.

Estão previstas reuniões com as associações de transportes de mercadorias e de passageiros durante esta semana para discutirem o assunto.

(Notícia atualizada às 14h57)

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