BCP fixa condições da emissão subordinada de 300 milhões
O banco emitirá 300 milhões de euros em dívida subordinada junto de "investidores institucionais europeus" com um "prazo máximo de 10,5 anos" e opção de reembolso antecipado, com algumas condições.
O BCP informou os mercados de que já “fixou as condições” da emissão de dívida subordinada no valor de 300 milhões de euros, uma operação dada a conhecer na terça-feira. Os títulos terão um prazo máximo de 10,5 anos, tendo o banco a opção de os reembolsar “a qualquer momento”, com algumas condições.
“A emissão, no montante de 300 milhões de euros, terá um prazo máximo de 10,5 anos, com opção de reembolso antecipado pelo banco a qualquer momento nos seis meses seguintes ao final do 5.º ano e uma taxa de juro de 4%, ao ano, durante os primeiros cinco anos e seis meses (correspondendo a um spread de 4,065% sobre a média das taxas mid-swaps de cinco e seis anos)”, lê-se num comunicado.
O BCP acrescenta ainda que, “no final dos primeiros cinco anos e seis meses, a taxa de juro será refixada até à maturidade com base na taxa mid-swaps de cinco anos prevalecente nesse momento acrescida do spread“.
O banco liderado por Miguel Maya informou ainda que a emissão — realizada ao abrigo do Euro Note Programme e que “se espera que venha a ser elegível como fundos próprios de nível 2 — “foi colocada num conjunto muito diversificado de investidores institucionais europeus”.
“A emissão insere-se na estratégia do Millennium BCP de contínua otimização da sua estrutura de capital, de reforço de fundos próprios e da sua base de passivos elegíveis para o cumprimento dos requisitos de MREL”, isto é, requisitos mínimos de capitais próprios e outros, conclui a instituição.
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