Temido admite “falta de autotestes”, mas “haverá reposição”

A ministra da Saúde admite que tem existido um aumento na procura de testes, após as novas regras da pandemia, sinalizando que a situação está a ser analisada.

Após o Governo ter apertado as medidas de controlo da pandemia, ao tornar obrigatória a apresentação de um teste negativo à Covid-19 num conjunto de atividades, mesmo para quem está vacinado, a procura por testes tem aumentado. A ministra da Saúde admite que “houve falta de autotestes no mercado nos últimos dias”, mas diz que deverá existir uma “reposição” nos próximos dias.

Marta Temido recorda que existem várias modalidades de teste disponíveis, sublinhando que devem “ser combinadas”, em declarações transmitidas pela CNN. “Naturalmente que está a existir a uma grande procura, 30 de novembro foi o dia com mais testes da pandemia. É natural que haja alguns estrangulamentos que, com o passar dos dias, tenderão a ficar controlados”, defende Temido.

O autoteste, em particular, “tem a utilidade de ser fácil, adquirido no mercado e realizado em condições de segurança”, aponta, sublinhando que deve ser realizado na presença de alguém. Perante o aumento da procura por estes dispositivos, a ministra diz que, apesar de ter existido escassez no mercado nos últimos dias, têm informação de que, “nos próximos dias, designadamente este fim de semana”, deverá haver “uma reposição”.

Já quanto à dificuldade em marcar testes nas farmácias, a ministra diz estar a analisar a situação. “Temos 760 farmácias que aderiram ao protocolo, mais de 180 laboratórios e temos clausulado que permite que o mercado adira e disponibilize esse serviço”, recorda. Ainda assim, assume que “estamos perante um conjunto de pressões”, que o Governo vai procurar “enquadrar dentro daquilo que são as regras que temos para responder às situações, com envolvimento de outras entidades do setor não lucrativo”.

A partir de 1 de dezembro, passou a ser obrigatória a apresentação de um teste negativo (mesmo para as pessoas vacinadas) no acesso a visitas a lares; visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde; grandes eventos sem lugares marcados (ou em recintos improvisados) e recintos desportivos e discotecas e bares.

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