Sindicatos pedem passagem das negociações do acordo coletivo da Altice para Ministério do Trabalho
A frente sindical que negoceia com a Altice diz que foi “confrontada com a proposta excessivamente limitada da empresa, como sendo a última”.
A frente sindical que negoceia com a Altice anunciou que vai pedir que as negociações do acordo coletivo de trabalho passem para a conciliação no Ministério do Trabalho, considerando a última proposta da empresa “excessivamente limitada”.
Em comunicado, a frente sindical diz que, na última reunião com a empresa para negociar o acordo coletivo, na quinta-feira, foi “confrontada com a proposta excessivamente limitada da empresa, como sendo a última”, pelo que os sindicatos decidiram manter a sua proposta e “solicitar de imediato a passagem das negociações” para o Ministério do Trabalho (conciliação).
Segundo a frente sindical, na última reunião, a Altice propôs que os salários de 740 euros passem para 760 euros e propôs um aumento no salário base de 15 euros para todos os trabalhadores a partir de 01 de janeiro de 2022. A empresa propôs ainda o dobro do prémio de reforma/aposentação para os trabalhadores que saiam até 31 de dezembro de 2023 e aumentos nas progressões, entre outros pontos.
Para a frente sindical, “a Altice tem condições de pagar melhores salários” e defende que o salário mínimo na empresa deve subir para 770 euros, exigindo ainda um aumento de 15 euros para todos os trabalhadores com efeitos a 01 de novembro de 2021 ou de 20 euros a 01 de janeiro de 2022. A frente sindical quer ainda um aumento de 2,5% do subsídio de refeição, para 8,40 euros, e o alargamento das diuturnidades para todos os trabalhadores, entre outras medidas.
A conciliação consiste numa negociação assistida, na qual intervém a Direção-Geral do Emprego e das Relações Laborais (DGERT) com vista a uma plataforma de entendimento entre sindicatos e a empresa. As negociações sobre o acordo coletivo da empresa entre a Altice Portugal e os sindicatos arrancaram em outubro.
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