DGS estuda reduzir validade dos testes à Covid-19

A DGS estará a estudar a possibilidade de reduzir os prazos de validade dos testes PCR e antigénio à Covid-19, devido à rápida propagação da variante Ómicron. A notícia é avançada pelo Expresso.

Na prática, significa que, se a medida avançar, a validade de um teste PCR passa de 72 para 48 horas e a de um teste de antigénio de 48 para 24 horas, ou menos, de acordo com o semanário.

Além de reforçar o despiste da Covid-19, a redução da validade poderia levar ao aumento do ritmo da testagem, numa altura em que já existem constrangimentos. Mas o Expresso refere que a decisão final não está tomada, até porque o tema não será consensual entre os peritos.

Autotestes permitem acesso a estabelecimentos

Na manhã desta quinta-feira, o Governo emitiu um comunicado onde confirma que os autotestes também são válidos para aceder a atividades ou estabelecimentos.

Segundo o Ministério da Saúde, existem três tipos de teste à Covid-19 válidos para esses efeitos:

• Comprovativo de teste PCR, com uma antecedência de 72 horas;
• Comprovativo de teste rápido de antigénio (TRAg), com uma antecedência de 48 horas;
• Até ao dia 2 de janeiro, autoteste realizado no local, mediante supervisão.

“Os três tipos de testes referidos serão, pois, admitidos, nos termos das decisões tomadas para o período de contenção de contactos, no acesso a estabelecimentos turísticos ou de alojamento local e a eventos de qualquer natureza (com exceção de celebrações religiosas). Bem como, nos dias 24, 25, 30, 31 de dezembro e 1 de janeiro, no acesso a restaurantes e estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar ou celebrações autorizadas de Ano Novo”, avança o gabinete da ministra Marta Temido.

“Estas alternativas visam diversificar as opções disponíveis ao alcance da população num momento excecional e de elevada procura“, acrescenta. Nos termos do comunicado do Ministério da Saúde, a validade dos testes permanece, pelo menos para já, inalterada.