Programar um futuro mais sustentável
Na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, quinze equipas vão estar 24 horas a hackear pelo ambiente. Os vencedores poderão ver o seu projeto incubado.
E se a programação fosse utilizada para encontrar soluções mais sustentáveis? Boas notícias: já é. Na segunda edição do Lisbon Green Hackathon, quinze equipas de quatro elementos cada vão passar 24 horas a desenvolver um protótipo que dê solução aos problemas energéticos e ambientais lançados pelos organizadores.
A ideia foi do Centro para as Comunicações Sustentáveis do KTH Royal Institute of Technology de Estocolmo e foi trazida para Portugal pelo núcleo de estudantes do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente da Faculdade de Ciências de Lisboa. Este vai ter lugar na mesma faculdade, nos dias 11 e 12 de março.
Os “hackers“, ou programadores, vão começar o programa com uma série de fast talks apresentadas por empresas e empreendedores do ramo, seguindo-se uma sessão de brainstorming, em que as equipas vão ser separadas aleatoriamente. Só depois, às 12h00 de sábado, começará o hacking, onde as equipas vão ter de chegar a duas soluções para o mesmo problema, uma low cost e uma mais cara.
Depois disto, as equipas terão de preparar uma pequena apresentação ao júri, que irá avaliar o impacto ambiental, a inovação, a maturidade técnica e a ideia de negócio. Os prémios — sim, porque são três — vão ser entregues ao projeto com mais impacto ambiental, ao melhor “green hack” e à melhor ideia empresarial. Este último terá direito a incubação virtual e dez horas de mentoria no TecLabs.
A organização vão disponibilizar algum material, nomeadamente kits de soldadura, componentes eletrónicos e placas de ensaio para prototipagem. Adicionalmente, os participantes vão ter de levar um kit de sobrevivência — que deverá incluir um saco cama, uma muda de roupa, material de escrita e snacks para os mais esfomeados — e um kit tech — constituído por um computador portátil, respetivo carregador, software de desenvolvimento, ferramentas e extensões.
Já estão a decorrer vários workshops de preparação para o evento principal, que incluem soldadura eletrónica, Web Design e Raspberry Pi . Na primeira edição, que decorreu no ano passado, a melhor ideia empresarial consistia num protótipo de veículo aquático autónomo que detetaria fontes de poluição em alto mar.
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