Aeroporto de Lisboa reforça capacidade de testes após tempos de espera elevados
A ANA reconhece "tempos de espera elevados” no aeroporto de Lisboa e adianta que os recursos serão reforçados. "O laboratório da Synlab no Aeroporto de Lisboa será exclusivo" para quem tem bilhete.
Os postos laboratoriais do aeroporto de Lisboa apresentaram tempos de espera “elevados” entre os dias 24 e 26, devido ao aumento da procura por testes à covid-19, segundo a ANA – Aeroportos de Portugal, que assegura reforço de recursos.
“Devido a um forte aumento de procura por testes covid-19, associado a redução da oferta dos restantes locais de testagem, entre os dias 24 e 26 de dezembro, os postos laboratoriais no aeroporto de Lisboa apresentaram tempos de espera elevados”, adiantou a empresa.
De acordo com a ANA, “a situação está a ser monitorizada e os recursos reforçados”.
“No entanto, e com vista a assegurar a necessidade de testagem dos passageiros, e sendo previsível um novo aumento de procura no próximo fim de semana, o laboratório da Synlab no Aeroporto de Lisboa será exclusivo para passageiros portadores de bilhete, entre o dia 30 de dezembro e o dia 2 de janeiro”, garantiu a empresa. De acordo com a ANA, “os agendamentos já efetuados serão, naturalmente, cumpridos”.
Quase 1.700 passageiros foram multados nos aeroportos portugueses entre 1 e 26 dezembro por falta de teste negativo ao SARS-CoV-2, ou certificado de recuperação, indicou esta segunda-feira à Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI).
O número de companhias aéreas multadas por terem transportado passageiros sem teste negativo ou certificado de recuperação mantém-se nas 38, à semelhança do balanço feito na semana passada pelo MAI.
As companhias aéreas que transportem passageiros sem teste negativo incorrem numa multa entre 20.000 e 40.000 euros por passageiro e os viajantes são também alvo de uma contraordenação, entre os 300 e os 800 euros, por não apresentarem teste à chegada.
Desde 1 de dezembro que todos os passageiros que cheguem a Portugal por via área são obrigados a apresentar ao desembarcar teste negativo de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 ou certificado de recuperação da doença covid-19.
Num balanço desta medida para conter o aumento do número de casos de covid-19, o MAI precisa que entre 01 e 26 de dezembro a PSP e o SEF fiscalizaram 924.719 passageiros e 8.358 voos, que resultaram em 1.698 contraordenações.
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