PAN admite entendimentos com PS ou PSD após 30 de janeiro
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, admitiu a possibilidade de diálogo com qualquer força política que necessite de maioria no Parlamento para formar Governo, uma equação que exclui o Chega.
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, continua a rejeitar o rótulo de esquerda ou direita para o partido e admite estar disponível para entendimentos com qualquer força política que necessite de maioria parlamentar para formar Governo após o resultado eleitoral de 30 de janeiro, traçando o Chega como a “linha vermelha”.
“A perceção que temos é que qualquer força política que esteja no Governo e não tenha maioria absoluta vai precisar sempre das forças políticas que estão na Assembleia da República para poder passar os seus orçamentos”, afirmou a líder do PAN, em entrevista à Renascença (acesso livre) e ao Público (acesso condicionado). Inês de Sousa Real não escondeu a vontade de o partido que lidera integrar o Executivo, admitindo um “especial apreço” pela pasta do Ambiente.
A líder do PAN apontou ainda que o partido parte para as legislativas “com confiança” e a ambição de eleger deputados “em novas geografias”, acreditando que a polémica em torno da empresa da sua família não penalizará o partido nas urnas. A revisão dos escalões do IRS será uma “prioridade” do programa eleitoral, tal como “um apoio mais eficaz às empresas”, o combate aos paraísos fiscais e à corrupção e a transição climática.
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