Mais de 70% dos CEO temem perder emprego em 2022
O ano que agora inicia fica marcado por um aumento da preocupação de perder o emprego, que afeta agora 72% dos profissionais que assumem funções de grande responsabilidade e visibilidade.
Os altos quadros das empresas estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de perderem os seus empregos. Se, em 2020, um ano que já foi de grande ansiedade, cerca de metade (52%) dos diretores executivos mostravam esse preocupação, 2022 fica marcado por um aumento desse receio, que afeta agora 72% dos profissionais que assume estas funções, revela um novo inquérito elaborado pela empesa de consultoria e gestão AlixPartners. O valor talvez se explique com o facto de 94% dos grandes líderes empresariais espalhados pelo mundo admitirem que os seus modelos organizacionais vão precisar de ser revistos dentro de três anos.
“É um número muito elevado”, comenta Simon Freakley, CEO da AlixPartners. “Forças perturbadoras como a cadeia de abastecimento e o mercado de trabalho estão todas a funcionar em simultâneo”, continua, citado pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Desafios em 2022
Embora a Covid-19 tenha contribuído para o ditar destes resultados, a verdade é que a pandemia já não é uma das dez principais preocupações para 2022 dos líderes. Apenas 3% dos profissionais citaram o vírus como a sua principal preocupação. Em vez disso, a maioria encara a cadeia de abastecimento, o mercado de trabalho e a digitalização como os grandes desafios deste ano que agora arranca.
“[Os CEO e diretores] Perceberam que os seus modelos de negócio, que os têm servido bem durante vários anos, não são agora, em grande parte, adequados aos objetivos” e estão preocupados em construir cadeias de abastecimento locais, regionais e globais, considera Simon Freakley. “Passámos do que era um mar ondulante de preocupações com os ciclos económicos para um mar agitado com todas estas forças perturbadoras.”
A AlixPartners inquiriu 3.000 CEO e diretores de quadros superiores em dez indústrias, espalhados por companhias na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.
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