Nas notícias lá fora: salários, empresas e Polónia

  • ECO
  • 12 Janeiro 2022

Espanha quer aumentar o salário mínimo para mil euros este ano, enquanto as maiores empresas dos EUA deverão obter lucros robustos no quarto trimestre, segundo estimativas de Wall Street.

O Executivo espanhol prevê aumentar o salário mínimo para mil euros este ano e alcançar 60% do salário médio em 2023. Wall Street estima que as grandes empresas norte-americanas alcancem lucros robustos no último trimestre de 2022. A disputa entre a União Europeia e a Polónia continua, agora com o Executivo comunitário a exigir ao Governo do país o pagamento de multas que ascendem a 70 milhões de euros, pelo facto de Varsóvia não ter acatado a ordem para suspender a Câmara Disciplinar do Supremo Tribunal da Polónia. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta quarta-feira.

Expansión

Governo espanhol vai subir salário mínimo em 2022 e 2023

O Ministério do Trabalho espanhol prevê aumentar o salário mínimo para mil euros este ano e alcançar 60% do salário médio no próximo. O Governo espanhol deu ontem o tiro de partida para a sua agenda reformista para 2022, pondo preto no branco as suas prioridades legislativas para este ano e o aumento do salário mínimo será a primeira iniciativa legislativa que o Ministério do Trabalho vai levar a Conselho de Ministros. Neste momento, o salário mínimo é de 965 euros. O aumento será discutido com os parceiros sociais, mas os sindicatos têm vindo a pressionar este aumento para garantir que os trabalhadores espanhóis não perdem poder de compra este ano.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Empresas norte-americanas devem ter forte temporada de lucros, mesmo com crescentes ameaças

As estimativas de Wall Street apontam para lucros robustos das grandes empresas dos EUA no último trimestre, mesmo com ameaças como a alta inflação, a pressão salarial, a interrupção da cadeia de fornecimento e a variante do coronavírus Ómicron a pesar nas projeções. As empresas do índice de referência S&P 500 devem apresentar um crescimento homólogo de quase 22% nos últimos três meses de 2021, de acordo com as previsões. Os analistas estimam também que nove dos 11 setores representados no S&P 500 devem registar um crescimento de lucros para o quarto trimestre.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Bruxelas vai multar Polónia em 70 milhões por disciplinar juízes

A Comissão Europeia vai exigir à Polónia o pagamento de multas que ascendem a 70 milhões de euros por não ter desmantelado a Câmara Disciplinar do Supremo Tribunal da Polónia, que teve ordem de suspensão da principal instância judicial da União Europeia (UE). Esta terça-feira, dia 11 de janeiro, terminou o prazo para Varsóvia comunicar a Bruxelas quando e como iria desmantelar este sistema controverso, uma das muitas batalhas que opõem a Polónia à União Europeia (UE), que acusa o Governo de Varsóvia de recuar no Estado de direito, incluindo quanto à independência do poder judicial. “A UE tem formas de assegurar o pagamento de multas devidas pela Polónia”, disse um porta-voz da Comissão.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Boeing recupera encomendas em 2021 mas ainda longe dos níveis pré-pandemia

A fabricante de aviões norte-americana Boeing registou um maior número de entregas e encomendas de aeronaves em 2021, após dois anos de crise, embora os valores ainda não tenham atingido os níveis pré-pandemia. Em 2021, a Boeing recebeu 535 pedidos líquidos, 909 excluindo cancelamentos ou outros motivos, à frente da fabricante europeia Airbus. Mas nas entregas, prejudicadas pelos problemas do 787 Dreamliner, de longa distância, a fabricante norte-americana ficou muito atrás das do seu concorrente europeu. Os resultados de 2021 registam uma melhoria acentuada em relação aos dois anos anteriores, quando a Boeing teve mais cancelamentos que pedidos. Mas os números continuam longe dos 893 pedidos líquidos registados em 2018.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Le Figaro

Quase 200 mil migrantes chegaram à UE em 2021

Quase 200.000 migrantes ilegais chegaram à União Europeia (UE) no último ano, o número mais alto desde 2017, anunciou a agência europeia de controlo de fronteiras Frontex, acrescentando que o fluxo migratório clandestino voltou aos níveis pré-pandemia. O número de chegadas ilegais foi 57% superior ao de 2020, quando as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 reduziram drasticamente a migração, mas também mais 36% do que em 2019. Em 2021, um fator novo fator foi o afluxo de migrantes, principalmente do Médio Oriente, através da Bielorrússia, no que a UE considera uma operação orquestrada pelo regime Minsk.

Leia a notícia completa no Le Figaro (acesso livre, conteúdo em francês)

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