77% dos CEO acreditam que economia global vai melhorar este ano

O otimismo sobre o crescimento da economia global é maior face ao ano passado na perspetiva da Índia, Japão, Reino Unido, França e Itália. É menor nos EUA, China, Brasil e Alemanha.

Mais de dois terços (77%) dos presidentes executivos (CEO) de todo o mundo estão confiantes que a economia global vai melhorar este ano, contrariamente aos 15% que acreditam numa regressão, de acordo com o 25.º CEO Survey Global da PwC.

Embora exista um otimismo geral quanto ao crescimento económico deste ano, a perspetiva varia muito de país para país. É na Índia que estão os executivos mais otimistas, sendo que 94% dos CEO antecipam o crescimento global este ano, acima dos 88% do ano passado, seguido do Japão (83%, contra 67% o ano passado).

Na Europa, o otimismo dos diretores executivos em Itália atingiu 89%, um aumento de 18 pontos em relação ao ano anterior, enquanto França registou o maior aumento no otimismo dos gestores, subindo 25 pontos para 85%. O otimismo sobre o crescimento da economia global é maior face ao ano passado também no Reino Unido (um aumento de cinco pontos percentuais para 82%).

Em contrapartida, o otimismo dos CEO em relação à economia global diminuiu consideravelmente nos EUA, descendo 18 pontos, para 70%, caindo ligeiramente no Brasil (descendo 7 pontos percentuais para 77%), na China (descendo 9 pontos percentuais para 62%) e na Alemanha (descendo 4 pontos percentuais para 76%).

Riscos cibernéticos e saúde são as principais preocupações dos CEO

Apesar de o otimismo ser elevado, os gestores estão conscientes das potenciais ameaças que poderão afetar as suas organizações durante este ano.

À semelhança de 2021, os riscos cibernéticos (49%) e de saúde (48%) estão entre as principais preocupações dos gestores executivos.

A volatilidade macroeconómica (43%) fecha o “top 3” das principais preocupações, sobretudo devido ao potencial impacto do aumento da inflação, flutuações do PIB e questões do mercado de trabalho no próximo ano. A capacidade de atrair e reter talentos (69%) está no quarto lugar da lista das preocupações.

A perceção quanto às ameaças varia, mais uma vez, de acordo com a geografia. Mais de metade dos CEO da região Ásia-Pacífico estão muito ou extremamente preocupados com os riscos associados à saúde, à exceção da China (58% e 42%, respetivamente).

Gestores globais olham para os EUA em busca de crescimento

Quando os presidentes executivos procuram crescimento de receita fora do país de origem para 2022, os EUA são vistos como sendo o mercado com maior potencial, com 41% a classificarem a maior economia do mundo um dos primeiros países nas perspetivas de crescimento das suas organizações (35% em 2021).

A China ocupa o segundo lugar, com 27%, comparável ao ranking do ano passado, seguido pela Alemanha (18%) e Reino Unido (17%, um aumento de 6 pontos percentuais face a 2021).

Para os CEO americanos, o Reino Unido é o considerado o país mais relevante para o crescimento das receitas, seguindo-se a China. Já os CEO chineses classificam os EUA como o parceiro mais importante para o crescimento da receita (29%), seguidos pela Austrália (24%), Alemanha (23%) e Japão (23%).

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