Inflação na Zona Euro acelera para recorde de 5%, mas Portugal tem das mais baixas
A taxa de inflação homóloga atingiu 5% em dezembro, um novo máximo desde o início da série, em 1997.
A taxa de inflação homóloga na Zona Euro acelerou para 5% em dezembro, um novo recorde e três pontos percentuais acima da meta do Banco Central Europeu (BCE). No conjunto da União Europeia, a taxa chegou mesmo a 5,3%, também um máximo histórico, mas Portugal registou a segunda mais baixa, de 2,8%, confirmou o Eurostat.
Na Zona Euro, a taxa de inflação homóloga atingiu 5%, a leitura mais alta desde o início da série, em 1997, acima dos 4,9% de novembro e dos -0,3% de dezembro de 2020. Os custos elevados da energia foram os principais responsáveis pelo aumento dos preços cobrados aos consumidores.
Já a taxa no conjunto da UE foi de 5,3%. As mais baixas foram registadas em Malta (2,6%), Portugal (2,8%) e Finlândia (3,2%). Em contrapartida, as mais elevadas foram registadas na Estónia (12%), Lituânia (10,7%) e Polónia (8,0%).
O ministro das Finanças, João Leão, avisou que é preciso estar vigilante em relação à inflação, apesar de se mostrar confiante que a “taxa de inflação vai desacelerar ao longo deste ano”, esperando “uma forte redução” no segundo semestre.
(Notícia atualizada às 10h42 com mais informação)
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