Desemprego é mais baixo em Portugal do que a média europeia

Dezembro trouxe um desagravamento do desemprego tanto na Zona Euro como na UE. Os dados do Eurostat mostram que taxa registada em Portugal ficou, ainda assim, abaixo dessas médias.

No último mês de 2021, o desemprego recuou tanto na Zona Euro como na União Europeia, fixando-se em 7% e 6,4%, respetivamente, divulgou esta terça-feira o Eurostat. Em Portugal, a taxa situou-se em 5,9%, ou seja, ficou abaixo da média da área da moeda única e da média do bloco comunitário.

“Em dezembro de 2021, a taxa de desemprego na Zona Euro foi de 7%, abaixo dos 7,1% registados em novembro e dos 8,2% verificados em dezembro de 2020. A taxa de desemprego na União Europeia situou-se em 6,4% em dezembro de 2021, abaixo dos 6,5% registados em novembro e dos 7,5% verificados em dezembro de 2020“, explica o gabinete de estatísticas.

O Eurostat estima que, no último mês de 2021, 13.612 milhões de pessoas na UE estavam desempregadas, menos 210 mil do que em novembro e menos 2.196 milhões do que em dezembro de 2020.

Por outro lado, entre os Estados-membros do bloco comunitário, foi em Espanha que se registou a taxa de desemprego mais elevada em dezembro de 2021 (13%). Em contraste, foi a República Checa que verificou a taxa mais baixa (2,1%).

Já em Portugal, o desemprego situou-se, tal como já tinha indicado o Instituto Nacional de Estatística, em 5,9%, abaixo dos 6,3% registados no mês anterior e dos 6,9% verificados há um ano. Por cá, a taxa está, assim, no nível mais baixo desde meados de 2002, sendo inferior tanto à média comunitária como à média da Zona Euro. Ainda assim, de acordo com o Eurostat, há 16 Estados-membros com taxas mais baixas do que a portuguesa.

Para o conjunto da UE, o Eurostat nota esta terça-feira que 2.748 milhões de jovens (menores de 25 anos) estavam desempregados, situando-se a taxa de desemprego jovem, assim, em 14,9%, menos 0,4 pontos percentuais do que no mês precedente.

É importante notar que em dezembro, começou a registar-se um agravamento da pandemia, por efeito da propagação da variante Ómicron. Em Portugal, as restrições adotadas em resposta — e que podem afetar o mercado laboral — só entraram, contudo, em vigor no final desse mês.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h47)

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