Eco do Dinheiro. Venda de carros elétricos dispara. Será que compensam?

Os portugueses estão a optar cada vez mais por carros elétricos, empurrados pelo preço cada vez mais elevado dos combustíveis. Mas será que são mesmo melhores para a carteira?

  • Venda de carros elétricos dispara. Será que compensam? Veja o vídeo:

Em janeiro, venderam-se 2.405 veículos eletrificados, entre totalmente elétricos e híbridos plug-in, um crescimento de 68,9% em relação a janeiro de 2021, segundo dados divulgados pela UVE, a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos. Se considerarmos apenas os 100% elétricos, o número de unidades comercializadas quase triplica.

Mas será que além de a sua utilização produzir menos CO2, são também melhores para a carteira?

Além da energia mais barata, os carros elétricos têm custos de manutenção mais baixos, desde logo porque não existem as despesas relacionadas com o motor de combustão, que acabam por ser as mais caras.

A fiscalidade é outro atrativo, tendo em conta que não há lugar ao pagamento de Imposto Único de Circulação. Em várias cidades os carros elétricos também não pagam estacionamento público, mediante a colocação de um dístico.

Mesmo com todas estas vantagens, não é certo que seja sempre a melhor opção, porque o preço de aquisição é mais elevado que as versões híbridas e a gasolina ou gasóleo equivalentes.

A Deco Proteste criou um simulador, disponível no seu site, que permite fazer a comparação. A ferramenta calcula um custo por quilómetro, tendo em conta o valor de aquisição, seguros, impostos, manutenção, combustíveis ou energia elétrica.

O valor cobrado quer nos carregamentos na rua quer em casa tem vindo a subir, sendo em regra mais caro na via pública. A associação do consumidor publicou recentemente uma análise onde conclui que o carro elétrico só compensa face ao preço mais elevado de aquisição se o carregamento for feito em casa, em tarifa bi-horária.

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