Fundação Bial premeia investigação na base de vacinas contra a Covid-19
Usada nas vacinas da Pfizer e da Moderna, a tecnologia crítica de mRNA vale à equipa liderada pelo norte-americano Drew Weissman a atribuição do Bial Award in Biomedicine, no valor de 300 mil euros.
A equipa liderada pelo cientista norte-americano Drew Weissman que ajudou a desenvolver tecnologia crítica de mRNA, usada nas vacinas da Pfizer e da Moderna para prevenir a Covid-19, é a vencedora do Bial Award in Biomedicine, tendo sido reconhecida com um prémio de 300 mil euros.
“Este trabalho representa uma conquista extraordinária. É uma façanha na biologia molecular focada na saúde humana e alcançou o salto tecnológico nas vacinas de mRNA que é a base das vacinas atualmente administradas contra a SARS-CoV-2 para fazer face à pandemia de Covid em países de todo o mundo”, sublinha Ralph Adolphs, presidente do júri do Bial Award in Biomedicine, citado em nota de imprensa.
O neurocientista destaca ainda que atualmente há “evidências substanciais” de que a tecnologia de mRNA tem várias aplicações. Além de estar a ser usada para lidar com a atual pandemia, as vacinas de mRNA estão também a ser desenvolvidas para doenças infecciosas como a malária e a gripe, e para doenças não infecciosas, como o cancro.
O vencedor da segunda edição deste prémio promovido pela Fundação Bial para distinguir trabalhos em biomedicina “de excecional qualidade e relevância científica” foi escolhido entre 47 artigos nomeados entre as investigações mais relevantes da última década na área da biomedicina.
É uma façanha na biologia molecular focada na saúde humana e alcançou o salto tecnológico nas vacinas de mRNA.
Além de Weissman, o galardão de 2021 é atribuído a mais 36 coautores, que são investigadores das Universidades da Pensilvânia, Duke e Kansas State, da Harvard Medical School, do National Institute of Health e da Bioqual (todas nos Estados Unidos da América), da canadiana Acuitas Therapeutics e da alemã BioNTech RNA Pharmaceuticals.
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