Metro prolonga por mais um mês concurso para expansão das linhas amarela e verde

As empresas interessadas em concorrer à criação da linha circular do Metro de Lisboa entre o Rato e o Cais do Sodré têm agora até às 23h59 de 20 de março para enviar as suas propostas.

O Metropolitano de Lisboa (ML) abriu, em agosto do ano passado, um concurso para a construção dos acabamentos e sistemas, no âmbito da expansão das linhas amarela e verde. O investimento para a extensão da linha do Rato ao Cais do Sodré tem como valor base 76,5 milhões de euros e o prazo para apresentação de propostas é de 90 dias. Mas não foi suficiente e a empresa liderada por Vítor Santos viu-se obrigada a prolongar o concurso por mais 30 dias.

As empresas interessadas têm agora até às 23h59 de 20 de março para enviar as suas propostas, de acordo com o aviso de prorrogação publicado esta segunda-feira em Diário da República.

Este concurso destina-se à criação de uma linha circular do metro, como explicou na altura a empresa em comunicado. O projeto “viabiliza a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa”, sendo “sequencial às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2, para a construção dos Toscos dos Lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré” e dos viadutos do Campo Grande, correspondentes ao lote 3.

A Câmara Municipal de Lisboa, já sob a liderança de Carlos Moedas, aprovou a proposta do PCP para recomendar ao Governo a suspensão imediata das obras da Linha Circular do Metro de Lisboa, em novembro. Mas o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, apressou-se a garantir que não haveria travão. “Não vai ser travada a construção da linha circular. Muito já foi investido, a obra está em curso, faz todo o sentido a construção. É a linha que melhor serve a cidade de Lisboa”, disse Matos Fernandes à TSF. A expectativa do ministro era ter adjudicado esta obra em janeiro, mas, à semelhança de muitas outras obras públicas, foi necessário prorrogar o prazo.

Esta obra de expansão inclui trabalhos de acabamentos, como alvenarias, revestimentos, serralharias, vidraceiro, mobiliário e sinalética, mas o contrato a celebrar incluirá ainda “as redes hidráulicas, elétricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea e sistemas de bilhética”, segundo o Metro de Lisboa.

O objetivo desta expansão é “contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação e a descarbonização”.

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