Economia portuguesa cresceu mais que média da OCDE no último trimestre de 2021
A economia portuguesa cresceu mais 0,4 pontos percentuais do que a média da OCDE, entre o terceiro e o quarto trimestre de 2021.
A economia portuguesa cresceu mais do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), entre o terceiro e o quarto trimestres de 2021, indica uma nota divulgada esta segunda-feira. O Produto Interno Bruto (PIB) nacional subiu 1,6%, tal como já tinha adiantado o Instituto Nacional de Estatística, enquanto o da OCDE cresceu 1,2%. No conjunto de 2021, Portugal cresceu, contudo, menos do que média dessa organização.
“O PIB na área da OCDE subiu 1,2%, entre o terceiro e o quarto trimestre de 2021, de acordo com as estimativas provisórias, ficando ligeiramente acima do aumento de 1,1% registado entre o segundo e o terceiro trimestres”, salienta a organização, num comunicado publicado esta manhã.
Entre os países para os quais já há dados disponíveis relativamente ao período entre outubro e dezembro, a Colômbia e Israel estão em destaque, na medida em que registaram os crescimentos económicos em cadeia mais acentuados: 4,3% e 3,9%, respetivamente.
Seguiram-se a Hungria (2,1%), Espanha (2%), Polónia (1,7%), Portugal (1,6%) e a Suécia (1,4%). Em contraste, a Áustria e a Letónia viram as suas economias encolher, no final de 2021. Em causa estiveram decréscimos de 2,2% e 0,1%, respetivamente.
A OCDE sublinha, além disso, que houve uma desaceleração do crescimento das maiores economias europeias, no quarto trimestre de 2021, tendo o PIB francês, por exemplo, subido apenas 0,7% face ao trimestre anterior e o italiano aumentado 0,6%. Já a economia alemã contraiu 0,7% e a britânica estabilizou nos 1%.
Quanto aos países do G7, a organização adianta que o seu crescimento acelerou para 1,2%, à boleia dos Estados Unidos (cujo PIB aumentou 1,7%), do Canadá (cujo PIB cresceu 1,6%) e do Japão (cujo PIB subiu 1,3%). “O Canadá já ultrapassou os níveis pré pandemia, juntando-se aos Estados Unidos e a França, que atingiram os valores pré crise sanitária no segundo trimestre e no terceiro trimestre de 2021, respetivamente”, detalha a OCDE.
Por outro lado, a Alemanha tem, entre os países do G7, a maior discrepância entre os atuais valores e os relativos ao último trimestre de 2019 (o último sem marcas da Covid-19). Em causa está uma diferença de 1,5%, especifica a OCDE.
Já para a totalidade do ano de 2021, as estimativas provisórias indicam que a economia da área da OCDE cresceu 5,5%, depois de ter afundado 4,6% em 2020, por efeito da crise pandémica. Em comparação, a economia portuguesa expandiu, no ano passado, 4,9% em 2021, acima do previsto pelo Governo, mas abaixo da média da OCDE.
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