Reino Unido acaba com todas as restrições Covid até 1 de abril

O Reino Unido anunciou esta segunda-feira uma mudança na estratégia do combate à Covid, que pressupõe o fim do isolamento para os casos positivos, bem como o fim dos rastreios em massa.

O Reino Unido anunciou esta segunda-feira uma mudança na estratégia do combate à Covid, que pressupõe o fim do isolamento para os casos positivos, bem como o fim dos rastreios em massa.

“Nós vamos remover todas as restrições que ainda estão em vigor”, revelou Boris Johnson, na conferência de apresentação da “Estratégia para viver com a Covid-19”, acrescentando que está na altura de mudar de estratégia, centrando a “primeira linha de defesa” nas vacinas e no tratamento da doença, disse, citado pelo The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês.

Neste contexto, a partir da próxima quinta-feira, 24 de fevereiro, quem tiver um teste positivo à Covid-19 não vai precisar de fazer auto-isolamento. “Vai ser feito um apelo à responsabilidade individual dos cidadãos, pelo que incentivamos que quem possa ter sintomas gripais que tenham consideração pelos outros”, apontou Boris Johnson, acrescentando que as baixas por Covid também vão acabar, podendo, no entanto, “ser reclamadas por mais um mês”. Vai também deixar de ser exigido “aos contactos próximos com a vacinação completa e aos menores de 18 anos que realizem um teste diário durante sete dias”.

Além disso, o governo britânico vai também pôr um “ponto final” na testagem em massa, pelo que a partir de 1 de abril, os testes à Covid vão deixar de ser gratuitos para a generalidade da população. Segundo o Chefe de Governo britânico, os testes à Covid custaram mais de 15,7 mil milhões de libras aos cofres do Estado, dos quais dois mil milhões só em janeiro, período marcado pela vaga da variante Ómicron. No entanto, os testes vão continuar a ser gratuitos para os idosos e para a população “vulnerável” em caso de sintomas.

Por outro lado, também a partir de 1 de abril, o certificado de vacinação vai deixar de ser recomendado, no entanto, o primeiro-ministro sublinhou que a aplicação do National Health Service (o equivalente ao SNS, em Portugal) vai continuar a permitir que as pessoas indiquem o seu “estado vacinal para efeitos de viagens internacionais”.

Além disso, o governo britânico recomendou ainda a administração de uma quarta dose da vacina para as pessoas a partir dos 75 anos, residentes em lares para idosos, bem como para os imunodeprimidos a partir dos 12 anos.

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