Falência da Opway deixa perdas de 130 milhões à CGD
A falência da Opway vai provocar perdas de 130 milhões ao banco público, que é o maior credor da antiga construtora do Grupo Espírito Santo.
Sem qualquer hipótese de recuperação face ao impacto da pandemia, a Opway vai para liquidação. O maior credor é a Caixa Geral de Depósitos, que poderá agora perder 147 milhões de euros, dos quais 14 milhões correspondem a garantias prestadas, avança esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).
Em causa está a antiga construtora do Grupo Espírito Santo, ascendendo as suas dívidas a 632 milhões de euros a 1.830 credores. Segundo o jornal, a administração da insolvência foi entregue a José Luís Caetano Marques, que revelou que a empresa “tem alguns ativos, que serão agora liquidados na insolvência”, mas trata-se de um “valor residual face à dívida“.
Além do banco público, a lista de credores da Opway inclui o BCP, o BPI, o Santander Totta, bem como o Fisco, a Segurança Social, a Mota-Engil, a Teixeira Duarte, a DST e a Zagope. O gestor judicial adiantou também que ainda não há uma decisão sobre a forma como serão liquidados os ativos da construtora.
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